quarta-feira, 15 de julho de 2009

DE LETRA

DE LETRA Nº 270 (QUARTA-FEIRA, 15-07-09)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Hoje, quarta-feira, como de costume, amenidades, ficando para as modestas colunas de segunda e sexta o meu querido e glorioso América e a nossa quase filarmônica do Gutierrez, que, provavelmente, não deve dar seus costumeiros “shows” no final de semana, vez que seu líder e amigo americano/santista Jésus Wagner Marques Brito viaja na sexta-feira para Campinas/SP (vai visitar suas duas irmãs que lá residem, passando, antes, em Jacutinga/MG, onde mora outra irmã), com o advogado e amigo Tarcísio Lopes Cançado, que vai deixar “órfão” em Beagá o amigo Tião “Pobreza”, também conhecido como Tião “Balalaica”...
HOJE também é dia de atleticano colocar a camisa do Estudiantes de La Plata para “secar” a Raposinha/saltitante e sair pelas ruas de Belô batendo no peito e dizendo ser “argentino desde menino”. Não é o caso do torcedor americano, por não ser a equipe azulada nossa rival, já que não passa de velha “freguesa”. Nosso rival maior é, sempre foi e será o Galinho/sem/esporas, o que é histórico, desde que o América foi fundado, em 1912 (o inimigo foi fundado quatro anos antes). Portanto, felicidades aos amigos atleticanos na noite de hoje. Dá-lhe, Estudiantes...
ISSO é coisa que não entendo (essa rivalidade tola). E o que não entendo, é “minhoca lá” (melhor calar), como diria o saudoso amigo Sérgio Brito Lucena, grande americano. Outra coisa que não entendo é a tal divisão de torcida, quando joga a “fuleira”, “fajuta”, famigerada e protegida duplinha RapoGalo, no Mineirão. Cinquenta por cento para cada torcida ou, como queriam, 90 por cento para o mandante e dez por cento para o adversário, com receio de confusão no primeiro caso e de “massacre” da minoria no segundo...
DURMA-SE com um barulho desse e depois vem dizer que passou bem a noite! Divisão de torcida em se tratando de clássicos de meu América existiu até o advento do Mineirão, em 1965. De lá para cá, infelizmente, nossa torcida virou minoria, já que a maioria prefere ficar em casa de “pijama” branco de bolinhas verdes. Mesmo assim, ela nunca foi “massacrada” pelos rivais, pelo contrário, respeitada, já que faz um barulho bem maior, calando, muitas vezes, a torcida adversária. Para nós, americanos civilizados, pouco importa esse negócio de 90, 50 ou dez por cento. Americano vai a campo com qualidade (poucos, porém unidos e organizados), deixando a quantidade para as outras torcidas...
ORA, americano não quebra ônibus (vai de carro próprio, cada um no seu), não briga e nem “apronta” nos estádios ou fora deles, não dando o menor trabalho à gloriosa Polícia Militar de Minas Gerais. Esse privilégio é todo da torcida da duplinha RapoGalo. Então, para ela (as inimigas), pouco importa essa estória de divisão das torcidas, vez que a baderna é a mesma. Que torcida é essa? São uns baderneiros, isso sim...
ATÉ a próxima.

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