quarta-feira, 1 de julho de 2009

DE LETRA

DE LETRA Nº 264 (QUARTA-FEIRA, 01-07-09)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Quarta-feira, como de costume, falo de amenidades, deixando para as colunas de segunda e sexta o meu querido e glorioso América e a nossa quase filarmônica do Gutierrez. Recebi algumas reclamações de pessoas de Leopoldina, dizendo que só falo de Visconde do Rio Branco. Ciúme puro! Não é verdade! Sempre falei de minhas quatro queridas cidades, Abre Campo (onde nasci), Visconde do Rio Branco, Leopoldina (onde passei a infância) e São Domingos do Prata (terra da maioria de meus familiares).
AS três primeiras da Zona da Mata e a última da Zona Metalúrgica. Todas, encantadoras e acolhedoras. Pena não poder estar sempre nas quatro cidades, para lembrar da infância e rever os amigos. A preguiça não permite. Hoje, minha “cidade” é o Bairro Gutierrez. Viajo, de quando em vez, para a também acolhedora Conceição do Mato Dentro, com o mano cruzeirense Domingos Afonso. Para se ter uma ligeira idéia, desde minha merecida aposentadoria (junho de 2006), sem contar com Conceição do Mato Dentro, apenas estive em Itapecerica, Itajubá (comarcas do juiz de Direito Guilherme Lima Nogueira da Silva), Jacutinga e Campinas/SP. Muito pouco! Falar em Jacutinga, “terra de muros baixos e mulheres bonitas”, nem o amigo Jésus Wagner Marques Brito, que lá residiu, deve saber o que significa Jacutinga.
JACUTINGA, meu amigo e ilustre jurista, significa “peru do mato”. Não sei o motivo. Toda cidade vem de algo: Abre Campo (campo aberto), Visconde do Rio Branco (uma pessoa histórica), Leopoldina (Princesa Leopoldina), São Domingos do Prata (um santo da igreja católica) e Conceição do Mato Dentro (idem). Belo Horizonte, pelo seu horizonte belo. Isso, quando foi fundada, vez que, hoje, teria outro nome, já que seu horizonte já não é mais belo, como antigamente. Na despedida de meus colegas da Escola Estadual Ribeiro Junqueira, em Leopoldina (outubro de 1955), a professora Cirene Valentim falou que eu estava indo para uma cidade de “belo horizonte”. Fiquei maravilhado, sonhando com a cidade grande e como seria, já que só conhecia a capital dos mineiros por fotos de jornal (ainda não conhecia televisão). Bons tempos...
PS – Tempos mudados! Seria a volta dos bons tempos? Tomara! Tem sido assim: “América vence e se mantém líder do grupo”, “América lidera sem tomar gol”. Manchetes de jornal que o torcedor americano gostaria de ver sempre. Realmente, o meu América está “bonito na fita” no Campeonato Brasileiro da Série C, liderando, com folga, o Grupo C, sem levar um golzinho sequer. Em quatro jogos, três vitórias (dois a zero no Gama/DF e no Guaratinguetá/SP e um a zero no Mixto/MT) e um empate zerado (Ituiutaba/MG). Está bom demais! E é verdade. Há quanto tempo o Coelho não começava tão bem uma competição? Não me recordo. Que prossiga assim, é o desejo de todos nós, americanos. A Série B está chegando...
ATÉ a próxima.

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