sexta-feira, 9 de outubro de 2009

DE LETRA

DE LETRA Nº 307 (SEXTA-FEIRA, 09-10-09)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Se dependesse da mídia esportiva escrita de Beagá, americano algum teria tomado conhecimento de que o meu querido e glorioso América joga, na manhã de domingo, em Itabira. Tiro, mais uma vez, exemplo, do jornal “Aqui”, o que leio (ou passo os olhos, sei lá), de quando em vez. A edição de hoje não fala uma linha sequer do meu clube, a não ser a coluna do americano Otávio di Toledo. Fala, somente, da duplinha RapoGalo, do Tigre/de/bengala, da Seleção Brasileira, do Fluminense/RJ, do Corinthians/SP, da Olimpíada/2016 e até da Copa Aqui entre escolinhas. Que falta de prestígio, Coelho! Dá até para rir, se não der para chorar. Para rir, tem a coluna do atleticano Son Salvador (duas). É aquela estória: “o que dá para rir, dá para chorar/ questão só de pesos e medidas”, como cantaria Bily Blanc...
POR um jovem itabirano, fiquei sabendo, na noite de ontem, no bar “Zé do Espeto”, do jogo de domingo, pela Taça Minas Gerais. Indagou-me se eu iria. Que taça é essa? Confesso não ter entendido a participação do meu América em competição tão insignificante. Ora, o América é grande demais para ficar misturado com clubes pequenos da interlândia. O mais importante da temporada já foi alcançado (campeão brasileiro da Série C e promoção à Série B de 2010). Melhor teria sido deixar tal “tacinha” para os menores. Se fosse jogo de Campeonato Mineiro com o Valério, tudo bem, poderia até dar um pulo em Itabira, como fazia antigamente. Bons tempos em que o Valério tinha times fortes. Mas, de repente, encontrou uma pedra no meio do caminho e virou um triste retrato na parede. Grande Drumond...
E O Galinho/sem/esporas, que coisa, hein? Conseguiu a “proeza” de tirar o Botafogo/RJ da zona de rebaixamento, levando um “baile” no Engenhão (três a um) e caindo para a quarta colocação, tendo o Goiás/GO na “cola”. Por outro lado, a Raposinha/saltitante subiu para o nono lugar (ao lado do Avaí/SC, do também meu Santos e do Corinthians), ao derrotar o Goiás, do “retranqueiro” Hélio dos Anjos, que, certa ocasião, “afundou” o meu Coelho, estando, agora, a dez pontos da zona de rebaixamento. Na próxima segunda-feira, a “fuleira”, “fajuta”, famigerada e protegida duplinha RapoGalo se enfrenta, no Mineirão. Eta joguinho desinteressante...
PS – Assim, sem concorrência do velho ludopédio (Brasil joga no domingo e a duplinha na segunda), o sábado será da música (da chuva, também), com apresentação da nossa quase filarmônica do Gutierrez, na tarde/noite de amanhã, no bar do agitado galista Toninho (Rua Américo Macedo), sob o comando do grande e dileto amigo americano/santista Jésus Wagner Marques Brito, o da timba afinada e barulhenta. Como perguntar não ofende, indago: será que teremos música, mesmo? Digo isso, pois no último sábado, os talentosos músicos da banda deram o “bolo” na gente, deixando o Jesinho “falando sozinho” e ouvindo o Toninho gritar: “cadê a banda, Jésus?”. A conferir! Música, eu quero música! Alegria, alegria...
ATÉ a próxima.

Um comentário:

Anônimo disse...

Pra que banda foi a banda
Bandeou pra banda de lá
Agora cá ,acabou a banda
Ficou um bando de Cacarás
Onde haviam tico-ticos
Bem te vis e sabiás.