quarta-feira, 28 de outubro de 2009

DE LETRA

DE LETRA Nº 315 (QUARTA-FEIRA, 28-10-09)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Quarta-feira é dia de amenidades, de “jogar conversa fora”, ficando o meu querido e glorioso América e a nossa hoje bem desfalcada quase filarmônica do Gutierrez para as modestas colunas de segunda e sexta. Hoje, nem se eu quisesse falar do velho ludopédio, teria condição, vez que o Coelho continua “curtindo” o título brasileiro, brincando de bola (só treinando) e esperando pelas merecidas férias antecipadas, que começam no próximo dia 9. De lá até dezembro, americano quer mais é “sombra e água fresca”. Futebol, somente em janeiro de 2010, com Campeonato Mineiro e Série B. Está pouco ou querem mais? No mais, é cantarolar: “Se alguém perguntar por mim (pelo Coelho, bem entendido), diz que fui por aí...”.
POIS bem! Na coluna da última quarta-feira, contei um “causo” (verdadeiro) do saudoso amigo Quinzinho, o zeloso oficial de Justiça Joaquim Gonçalves, mas não disse ter sido ele um dos mais folclóricos moradores do meu Gutierrez, bairro em que moro desde o já longínquo 1955. Para ser mais preciso, desde outubro daquele ano, quando cheguei em Beagá com a minha família, vindo da acolhedora Leopoldina, “capital” da Zona da Mata. Tempos que não voltam mais, como dizia o próprio Quinzinho...
O AMIGO fazia parte do folclore do bairro, grupo do qual faziam parte, também, os saudosos amigos “Merola”, “Carioca” e Marcinho “Babalu”. Por coincidência, os quatro (eram conhecidos até pelos cachorros “vira-latas” da região) eram frequentadores assíduos do “Mais Barato”, o melhor bar que já existiu no Gutierrez, na esquina de Ruas Dionísio Cerqueira, Afonso XIII e Marechal Hermes. “Esquina dos Aflitos”, digo, dos “pés na cova”. Era cada “figura”! A maioria absoluta já passou para o “andar de cima”. Sobrou pouca gente para “contar estória”. O Zé Migué, por exemplo, que ainda vai continuar “enchendo o saco” de muita gente. “Vocês vão ter que me engolir”, como diria o consagrado treinador Mário Jorge Lobo Zagalo, o “Velho Lobo”, campeão mundial como jogador em 1958 e 1962 e como treinador em 1970. Por coincidência, o inigualável Edson Arantes do Nascimento, um tal de Pelé, mineiro de Três Corações, esteve nos três Mundiais (Suécia, Chile e México). O que será que o Zagalo lhe ensinou? Nadinha, é claro! Ensinar o quê para o “Atleta do Século”, que sabia tudo do velho ludopédio?
VOLTANDO ao Quinzinho, o saudoso amigo contava cada “causo”, que nem te conto, caro e atento leitor de meu modesto Blog internacional. Qualquer dia, conto. Menos, é claro, o que ele disse para sua mulher, quando ela o chamou de “pudim de cachaça”, quando ele chegava em casa bem “alegre”, trocando as pernas. É, simplesmente, impublicável e proibido para menores de 18 anos (ou para qualquer idade, sei lá). Ele contava tal episódio no “Mais Barato” e “morria de rir”...
ATÉ a próxima.

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