sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

DE LETRA

DE LETRA Nº 358 (SEXTA-FEIRA, 05-02-10)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Ontem, o jornal “Aqui”, somente para variar, não falou nadinha do meu querido e glorioso América. Ah se não fosse a coluna do grande americano Otávio di Toledo, meu companheiro no extinto “Diário da Tarde”! Tem nada não, o Coelho é maior do que tudo isso. O jornal de hoje, que ainda não havia lido até o momento em que comecei a redigir esta modesta coluna, deve ter falado algo, nem que seja duas linhas, anunciando o nosso jogo de depois de amanhã. Estou “doido” para conferir...
JOGO muito difícil, pelo forte calor das 11 horas da manhã na calorenta Teófilo Otoni, “capital brasileira da pedra”. Tem pedra no meio do caminho. Chuta ela, Coelho! E pelas acanhadas dimensões do estádio, se é que se pode chamar aquilo de estádio. Tem nada não, vez que o Coelho é como a água do rio, que alcança seus objetivos por saber contornar os obstáculos do caminho. A equipe do competente treinador Marco Aurélio está subindo de produção, tendo jogado muito bem no primeiro tempo do “clássico das multidões” e no segundo tempo no jogo do Parque do Sabiá. Por quê não jogar bem também contra o seu “xará” de Teófilo Otoni, que, como o do Rio de Janeiro, é vermelho? Esse negócio de América verde é privilégio só nosso...
A TORCIDA está crescendo junto com o time. Assim como em Uberlândia, tem caravana da torcida (des)organizada “Avacoelhada” para Teófilo Otoni. No “clássico das multidões” da primeira rodada do Campeonato Mineiro, nossa torcida compareceu em bom número no Gigante da Pampulha, nosso reduto até o final das obras do nosso belo e confortável Independência, que já está todo no chão. Vai ficar mais belo e confortável ainda. Em outubro próximo, quando deve estar pronto, vamos conferir, vibrando e com orgulho. Enquanto isso, a torcida da “fuleira”, “fajuta”, famigerada e protegida duplinha RapoGalo vai “morrer” de inveja. Gente, inveja mata...
PS – Nada como esperar pelo jogo de domingo “curtindo” a boa música da nossa quase filarmônica do Gutierrez, na tarde de amanhã, no bar do agitado galista Toninho Afonso. Na derradeira semana o “quorum” melhorou muito, com as presenças dos talentosos músicos Jésus Wagner Marques Brito (o americano/santista da timba afinada e barulhenta), Odilon Teixeira (violão e voz), Átila (pandeiro), Mário (o americano do clarinete), Milton (um belo cantor) e Alemão (percussão). Ainda tem “gazeteiros”, vez que a turma é bem maior. Mas, aos poucos, espera-se que todos retornem ao “ninho antigo”. Ou quase todos, sei lá...
ATÉ a próxima.

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