quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

DE LETRA

DE LETRA Nº 366 (QUARTA-FEIRA, 24-02-10)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Hoje é quarta-feira, dia de amenidades, casos, “causos” e de “jogar conversa fora”, ficando o meu querido e glorioso América (acorda, Coelho! Módulo II, nunca mais!) e a nossa quase filarmônica do Gutierrez (está melhorando, mas pode melhorar ainda mais) para as colunas de segunda e sexta. São os dois assuntos principais das colunas normais, modestas como as de quarta, como foram, aliás, as 6.625 que escrevi no extinto “Diário da Tarde” e as 366 que escrevi até hoje no meu Blog internacional. Pó, que fôlego! Sabe lá, caro e atento leitor, o que significam 6.991 colunas? Portanto, faltam apenas nove para a de número sete mil, sem dúvida, um impressionante recorde, construindo dia após dia, desde o já distante 1979...
POIS bem! Futebol, para mim, sempre foi lazer, confraternização e alegria (de quando em vez, “pinta” cada desilusão!). Acompanho os jogos e torço, mormente para meus dois clubes (América e Santos) e, é claro, para a Seleção Brasileira. Isso, no velho ludopédio, vez que gosto de outros esportes. O que não entendo e não admito, é ignorância, como vem ocorrendo há bom tempo no futebol brasileiro, principalmente após o surgimento das tais “torcidas organizadas”, que, de organizadas, nada tem. São uns vândalos, travestidos de seres humanos. Volta e meia, morrem torcedores (?), com tiros, pauladas, pedradas, socos e pontapés, ou outros objetos mortais. Que pena! A que ponto chegou a humanidade...
NO ÚLTIMO sábado, acompanhei o joguinho desinteressante da “fajuta”, “fuleira”, famigerada e protegida duplinha RapoGalo, no bar do agitado galista Toninho Afonso. Encerrada a partida, fui para minha residência almoçar (aposentado não tem horário para nada). No dia seguinte, tomei conhecimento do que aconteceu na minha ausência. Cenas de vandalismo entre pessoas que se dizem civilizadas. O “pau quebrou” feio. Que horror!
UM cruzeirense passou de carro e mostrou uma flanelinha para os atleticanos, que “curtiam” a dor pela derrota, sendo chamado de “bicha”. Não satisfeito, parou o veículo e indagou quem o teria desrespeitado. Os galistas gritaram em coro: “bicha!. Foi o suficiente. O “caldo entornou” e o estrelado apanhou como cachorro de rua. Levou tantos tapas e pontapés (entre tapas e beijos?) e, se não fosse a pronta intervenção do Toninho, poderia ter acontecido algo mais grave. Chamam isso de futebol. Isso é ignorância, uma estupidez sem sentido. Quem deve brigar (no bom sentido, bem entendido) são os jogadores dentro das quatro linhas, com cada um defendendo o seu time. Fora do gramado, o torcedor tem que saber se comportar, mas, não é isso que vem ocorrendo no futebol brasileiro. E ninguém dá um basta na lamentável situação. Proíbem bebidas alcoólicas nos estádios, mas não conseguem educar os torcedores. Paz e amor, minha gente...
ATÉ a próxima.

Nenhum comentário: