segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

DE LETRA

DE LETRA Nº 359 (SEGUNDA-FEIRA, 08-02-10)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Não foi somente o calor e as defesas incríveis do ex-goleiro americano Fábio que evitaram a vitória do meu querido e glorioso América na manhã de ontem em Teófilo Otoni, no Vale do Mucuri, “capital brasileira da pedra”. Foram as várias oportunidades perdidas, o que tem sido um problema crônico do Coelho. Ninguém é obrigado a ter o talento dos santistas Neimar (humilhou o goleirão Rogério Ceni, que quase caiu na linha de fundo, no pênalti) e Robinho (idem, no golaço de letra). Mas, saber colocar o esférico na “casinha” quando a coisa está fácil, sim. O gol que o atacante Fábio Júnior perdeu, faça-me o favor, eu não perderia, nem com os meus 65 anos bem vividos...
MAS, alguém tem que solucionar o problema do horário estúpido em cidades quentes, como Ituiutaba e Teófilo Otoni. O dia que algum atleta falecer em campo, é bem provável que essa gente “caia da cama e acorde”! Ora, 11 horas não é horário de se praticar o velho ludopédio. Ontem teve jogador do Coelho que desmaiou em campo. Se na sala de minha residência, onde acompanhei o jogo pela “telinha”, o calor já era insuportável, imagino como deve ter sido no gramado, sob um calor insuportável de 40 graus. Interessante é que somente o meu desprotegido Coelho é que enfrenta tal aberração. Queria ver essa gente ter “peito” de fazer o mesmo com a protegida, “fuleira”, “fajuta” e famigerada duplinha RapoGalo. Mamãe, cadê a coragem? Odiosa discriminação! Dois pesos e duas medidas, tão comum no futebol mineiro...
ASSIM, o meu Coelho, que poderia virar líder ontem, caiu para a quarta colocação (tem cinco pontos ganhos), estando atrás da Pantera de Governador Valadares (sete), da Raposinha (seis) e do Galo Carijó de Juiz de Fora (idem). Na próxima sexta-feira, o América recebe o Tupi, no Mineirão, no horário “pornográfico” das 22 horas, podendo ganhar uma posição importante na classificação. Sem calor exagerado, até que dá...
PS – Calor bravo em Teófilo Otoni e “frio” na nossa quase filarmônica do Gutierrez. Vi muito pouco na tarde/noite de sábado, no bar do agitado galista Toninho Afonso, já que os “preguiçosos” músicos começaram fora de hora, quando eu estava saindo para almoçar. Vi no máximo 15 minutos, os talentosos músicos Jésus Wagner Marques Brito (o americano/santista da timba afinada e barulhenta), Mário (o americano da clarinete), os atleticanos Roberto e Átila (percussão e violão) e outros. E, na tarde de ontem, no mesmo logradouro, um belo acústico com os músicos Jésus Brito, Délio Gandra, Odilon Teixeira (violão e voz) e Régio, o cantor “caricaturista”... Foi só...
ATÉ a próxima.

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