quarta-feira, 4 de agosto de 2010

DE LETRA

DE LETRA Nº 437 (QUARTA-FEIRA, 04-08-10)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Hoje, quarta-feira, o dia é reservado aos casos, “causos”, amenidades e jogar conversa fora, ficando o meu querido e glorioso América e a nossa quase filarmônica do Gutierrez (quando voltar a se apresentar, bem entendido) para as colunas de segunda e sexta. Falar em Coelho, ele volta a jogar pela Série B na noite de depois de amanhã, na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas, recebendo o carioca Duque de Caxias, que “aprontou” na última rodada, derrotando o Sport do treinador Toninho Cerezo, no Recife/PE. Não deve ser um time “bobo”. Cuidado, Coelho...
QUANDO eu era criança, em meados das décadas de 40 e 50, em Visconde do Rio Branco e Leopoldina (duas encantadoras cidades da Zona da Mata), em uma brincadeira infantil, a meninada falava “quem chegar por último é a mulher do padre”. Como ninguém queria ser, a “molecada” saia correndo como “louca” pelas ruas. Ninguém queria ser o último. Uma brincadeira pueril. Ninguém sabia ao certo o real significado da frase. Mesmo assim, ninguém deixava de brincar. Hoje tal frase deve ter caído em desuso, pelo comportamento de certos sacerdotes, que está deixando o santo padre de cabelos brancos. Pedofilia é a palavra da moda. Quem chegar por último é a...
AGOSTO, dizem ser o mês do “cachorro doido” e do azar (dia 13, mormente sexta-feira). Claro que não acredito, por não ser supersticioso. Passo sob escada e “chuto gato preto”. O que tem de acontecer, acontece. Uma coisa é verdade: o dia 4 de agosto é marcante em minha vida. Primeiro, por ser em tal dia (em 1973) que faleceu meu inesquecível irmão João Batista, em lamentável acidente de trânsito no Centro de Beagá. Com ele foi o saudoso amigo Tinico Lucena, nosso vizinho no meu Gutierrez. Uma data muito triste para as famílias Santiago e Lucena. Depois, por ser em tal data (em 1937) que nasceu meu também inesquecível irmão Domingos Afonso, que nos deixou em dezembro do ano passado. Foi em agosto, também, que perdi outros dois irmãos, os saudosos José Teófilo e Edelberto. Agosto, mês do desgosto. Seria verdade? Até parece...
PS – Torço para que tudo dê certo, mas, como São Tomé, só acredito vendo! O amigo americano/santista Jésus Wagner Marques Brito, do da timba afinada e barulhenta, está tentando reativar a nossa sumida quase filarmônica do Gutierrez, o que seria muito bom. Está acertando os detalhes com a proprietária de um restaurante da Rua Rio Negro, Bairro Prado (parece um ex-bar do Geraldin da Cida). E convidando alguns talentosos músicos que tocavam em nossa banda. Como estou esperando há mais de um ano, não custa nada acreditar. Acreditar e sonhar. Afinal, sonhar é tão bom. E não paga imposto...
ATÉ a próxima.

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