quarta-feira, 25 de agosto de 2010

DE LETRA

DE LETRA Nº 446 (QUARTA-FEIRA, 25-08-10)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Hoje, quarta-feira, o dia é de amenidades, casos, “causos” e “jogar conversa fora”, como dizia o radialista Hamilton de Castro, ficando o meu querido e glorioso América (foi “operado” ontem em Salvador/BA) e a nossa rejuvenescida quase filarmônica do Gutierrez (está voltando aos poucos) para as colunas de segunda e sexta. Pois bem! Na última quarta falei de meu início no Jornalismo, em 1966, no extinto jornal “Diário de Minas”. Não deu certo, parei, sem começar e fui estudar Direito, formando-me em 1970.
NO ANO seguinte, por ser redator da revista “Jurisprudência Mineira”, do Tribunal de Justiça, fui convidado pelo saudoso amigo e advogado Narciso Azevedo Barbosa a redigir uma coluna jurídica no também extinto “Jornal de Minas”, dando-lhe o nome de “JM Forense”. Um sucesso total. Diariamente, uma jurisprudência que variava de cível a criminal. Não tinha o menor trabalho, já que o Narciso passava no Tribunal todo final de tarde e pegava a coluna. Durou apenas dois anos. Bons tempos...
FUI à Redação apenas duas vezes. Uma para conhecer o logradouro e os companheiros e outra para reclamar a falta de pagamento do salário. Foram dois anos sem receber um salário sequer e ter a carteira de trabalho assinada. Como quem trabalha de graça é relógio (mesmo assim, tem que dar corda), “chutei o balde” e caí fora, ficando somente com o Tribunal de Justiça.
NO início de 1973, a colega Marly Corrêa Neto, que assumiu a coluna, pediu-me que procurasse o jornalista Fábio Proença Doyle, no jornal “Diário da Tarde”, onde era o editor geral. Não perdi tempo. Fui e, após uma rápida conversa, comecei com seriedade no Jornalismo, fazendo matérias forenses e, de quebra, uma coluna jurídica, que eu mesmo criei. Pouco depois veio a coluna “De Letra”. Foram quase 34 anos de muito sucesso. Mas, isso é assunto para a coluna de quarta-feira que vem, pois o espaço está acabando. Bons e ótimos tempos...
ATÉ a próxima.

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