sexta-feira, 20 de agosto de 2010

DE LETRA

DE LETRA Nº 444 (SEXTA-FEIRA, 20-08-10)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Somente quem não conhece o futebol paulista (não é o meu caso, pois conheço muito) não pode imaginar as dificuldades e as complicações que o meu querido e glorioso América vai “encarar” na tarde de amanhã, na interlândia paulista. Não tem dessa, qualquer clube do interior enfrenta de igual para igual os quatro considerados grandes do Estado (Santos, Corinthians, Palmeiras e São Paulo). Portanto, o Guaratinguetá, em seu acanhado estádio, será, sem dúvida, um “osso duro de roer”. Que se cuide o Coelho! Tem que jogar com inteligência, marcar bem e aproveitar as oportunidades criadas...
ALÉM do mais, assim como o Coelho, o Guará está de olho no G4 (quem não está?). Com uma vitória amanhã, o clube paulista (22 pontos ganhos) ultrapassava o meu América (24), tomando-lhe a sexta colocação, ao passo que uma vitória do clube mineiro o coloca muito perto dos quatro primeiros. Sem dúvida, um jogo de muitos pontos e, não, apenas de seis. Todo cuidado será pouco! O América tem que vencer, para chegar com moral alto na Boa Terra, onde “encara” o Bahia (23 pontos), um dos favoritos no Campeonato Brasileiro da Série B. Na competição, tem “moleza” não! Até rimou! Seria uma solução?
QUANDO disse, no primeiro parágrafo desta modesta coluna, que conheço bem o futebol paulista, o caro e atento leitor pode acreditar. Sou “piolho” do que há de melhor no futebol brasileiro desde o longínquo 1955, quando minha família veio para Beagá, de Leopoldina (outubro daquele ano, para ser mais preciso). Naquela ocasião, só ouvia a “Rádio Bandeirante”, lia o jornal “A Gazeta Esportiva” e colecionava a revista “Gazeta Esportiva Ilustrada”. Mas, não deixava de acompanhar, também, minha paixão maior, o meu América, pelos jornais e rádios de Beagá (a televisão veio um pouco depois). Sabia tudo (e mais alguma coisa) do futebol paulista, que acompanho, hoje, sem aquele entusiasmo quase juvenil. Hoje, só me interesso pelo Santos. O resto que “se dane”! O meu Coelho é mais importante. Portanto, que venham os paulistas...
PS – Na noite de hoje, vou rever a nossa quase filarmônica do Gutierrez, na “casa nova”, o restaurante da Eliete (Rua Rio Negro, quase esquina de Rua Brumadinho, Bairro Prado). A banda andava meio sumida e está voltando a “todo vapor”, com músicos talentosos, como Odilon Teixeira (violão e voz)), Átila (percussão), Cadinho Faria (o “mago do violão”), Jésus Wagner Marques Brito (o americano/santista da timba afinada e barulhenta). Tem até o “polêmico” Traul (a voz), que gosta de cantar músicas antigas. Se ninguém o acompanhar, xinga, “chuta o balde” e vai embora resmungando. Esse Traul! A banda toca, também, na tarde/noite de amanhã. Mas, estarei fora, vez que jogo do América tem a minha preferência...
ATÉ a próxima.

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