quarta-feira, 9 de março de 2011

DE LETRA

DE LETRA N 530 (QUARTA-FEIRA, 09-03-11)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Hoje, quarta-feira, dia de amenidades, casos, “causos” e jogar conversa fora, ficando o meu querido e glorioso América para as colunas de segunda e sexta (como foi bom passar o Carnaval na liderança invicta e absoluta do Campeonato Mineiro!). Aliás, acompanhando o “reinado de Momo” pelo meu aparelho (de televisão, bem entendido), fiquei abismado com a permissibilidade. Vale tudo! Hoje está valendo homem beijar homem e mulher beijar mulher, contrariando o Tim Maia (“me dê motivo...”)...
ANTIGAMENTE, prevalecia a moral, nem que fosse a ditada pela TFP (Tradição Família e Propriedade). Lembro-me bem dos anos 60. Ao apagar as luzes do cinema, os casais começavam os beijos. Era um tal de mão para cá, mão para lá. Mas, havia o “lanterninha”, que acabava com o “barato” do pessoal mais avançado. Os jovens de hoje não sabem o que é isso. Era um senhor de terno com uma lanterna na mão, prestando atenção em tudo. De repente, ele direcionava a lanterna no casal, que, envergonhado, passava a se comportar. Que vergonha!
COISA obsoleta! Hoje não tem mais cinema (só salas) e tem motel, não sendo mais dar espetáculo em público. Antigamente tinha até Delegacia de Costumes. Por qualquer deslize o “engraçadinho” era detido. O delegado dizia: “recolha-se aos costumes”...
ATÉ a próxima.

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