quarta-feira, 13 de abril de 2011

DE LETRA

DE LETRA N 545 (QUARTA-FEIRA, 13-04-11)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Hoje, quarta-feira, dia de amenidades, casos, “causos” e jogar conversa fora, ficando o meu glorioso e querido América para as colunas de segunda e sexta (Coelho, futuro campeão mineiro). Pois bem! No início da década de 60, o Colégio Marconi era o “celeiro” dos times amadores do Gutierrez e adjacências. Dois exemplos: eu e o hoje engenheiro Dirceu Fernandes, irmão do saudoso advogado, desembargador e professor Milton Fernandes (foi meu professor de Processo Civil na UFMG), do goleirão Vicente e do saudoso delegado Pedro Fernandes.
EU e Dirceu não jogávamos no Cruzmaltino da Barroca. Ainda bem! Seu treinador (acho que se chamava Antônio) era um “besourão”, gostava muito de garotos, bonitos e de corpos bem “sarados”. A polícia estava atrás do “tarado”. Certa tarde, um aluno do Marconi informou ao professor Silas Agostinho Ferreira (de Geografia) onde ele frequentava. E o mestre, que era policial civil, foi para as proximidades do Cine Amazonas (virou Igreja evangélica) com alguns alunos. Não deu outra: o “tarado” foi preso e algemado, para alívio dos garotos e de seus genitores. No dia seguinte, o jornal “Diário da Tarde” se esgotou nas bancas da região. Quem jogava no Cruzmaltino negou (de vergonha, é claro). Melhor falar que jogava no Bangu ou no Asas. Se a “caixa dágua” do bairro Barroca falasse...
ATÉ a próxima.