DE LETRA N 966 (QUARTA-FEIRA, 01-04-15)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Hoje, quarta-feira, dia de
amenidades e de jogar conversa fora, ficando o meu glorioso e querido América
para as colunas de segunda e sexta. Sonhei que o meu Coelho goleou a Pantera por
sete a um. Acordei e descobri que tal placar é privilégio da Alemanha, que sete
é conta de mentiroso e hoje é Primeiro de Abril, dia mundial da mentira. Ora,
equipe que marcou somente dez gols em dez jogos no Estadual não pode, de
repente, marcar sete em apenas um jogo, contra o desesperado Democrata/GV, que
luta para evitar mais um rebaixamento (tem somente um ponto a mais do que os
dois lanternas, URT e Guarani).
COM a ajuda do amigo Zé Carlos, da Caixa Econômica Federal
da Rua Tupinambás, descobri, por outro lado, o motivo de tantas e incontáveis
oportunidades perdidas na “cara” dos goleiros adversários: só tem curupira no
ataque americano. Para os leigos e poucos afetos ao “pai dos burros”
(dicionário), explico que tal ente fantástico do folclore brasileiro é um índio
que vive em nossas matas, tendo os pés com o calcanhar para a frente e os dedos
para trás. Tudo trocado! Tal palavra vem do tupi, que não é o clube de Juiz de
Fora, mas, língua indígena como o guarani, que também não é o clube de
Divinópolis. Cá para nós, como um curupira pode acertar a meta adversária? Com
os pés tortos tem mais é que “carimbar” as traves ou fazer “cartaz” dos
goleiros. Para domingo que vem, o jeito é desentortar os pés dos curupiras
americanos. É curupira, Zé?
ATÉ a próxima.
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