DE LETRA N 977 (SEGUNDA-FEIRA 27-04-15)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! De fora da festa, a meu
cuidar, acompanhando as duas fases decisivas do Campeonato Mineiro (semifinal e
final), confesso a minha enorme frustração, ao sentir que essa foi uma das mais
fáceis competições estaduais dos últimos anos. A meu sentir, nunca foi tão
fácil ao meu glorioso e querido América conquistar mais um título, pela
ruindade dos concorrentes. Em terra de cegos quem tem um olho é rei, diz o
velho deitado, digo, ditado. Com a fuleira duplinha RapoGalo em baixa e o meu
Coelho desperdiçando oportunidades mil, deu até para quem não presta atenção
nas coisas e não manja muito do velho ludopédio achar que os modestos Tombense
e Caldense (até rimou, mas não é solução) jogam alguma coisa. Qual é! Não metem
medo em ninguém. O Coelho os enfrentou (dois empates) e somente não os encheu
de gols por causa dos erros de nossos atacantes “curupiras” (entes dos pés
virados, com dedos para trás e calcanhar para frente) e das incríveis defesas
de seus goleiros. Vão perder gols assim nas profundas do inferno! Agora é
tarde! O jeito é contratar quem não se inibe diante da meta adversária. Sobrou
na área, é gol! Ou deve ser, sei lá! Parece que é isso que a diretoria
americana está fazendo. Um novo time está vindo pela aí. Ainda está em tempo de
mudar tudo. “Começar de novo/ vai valer a pena”, como gosta de cantar o inspirado
Ivan Lins...
ATÉ a próxima.
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