sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

DE LETRA

DE LETRA N 182 (SEXTA-FEIRA, 19-12-08)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Ninguém queria assumir sozinho o árduo cargo de presidente do meu querido e glorioso América. O ainda presidente (até o início de janeiro próximo) Antônio Manuel Baltazar, a quem o clube deve tanto, não aceitou a reeleição. Os dirigentes Francisco de Assis Santiago (ilibado promotor de Justiça do II Tribunal do Júri da Comarca de Belo Horizonte) e Alencar da Silveira Júnior (deputado estadual) não aceitaram o encargo. Sozinho, ninguém ousou disputar a eleição. “Está besta, homem!”, pensaram todos. Passar para a história do clube na Terceira Divisão Nacional e na Segundona Mineira? Estou fora...
TODO americano ficou apreensivo. Afinal, o prazo de apresentação das chapas estava terminando. Quem iria dirigir o clube mais importante das Minas Gerais? Mas, na undécima hora, de repente, nada mais do que de repente, “apareceu a margarida”, a “luz foi dada”, com a solução do problema. Sete americanos vão dirigir o destino do clube no próximo triênio, inicialmente, sob a presidência do notável Afonso Celso Raso, nosso eterno presidente. Já vi triunvirato. Mas, sete, nunca. Tomara que esse sete não seja conta de mentiroso. O torcedor espera por uma diretoria de verdade, para dar seqüência ao belo trabalho desenvolvido pelo dinâmico Antônio Baltazar. Sete reforços serão apresentados no próximo dia 2. Olha o sete aí de novo! Na próxima temporada é preciso brilhar, no Campeonato Mineiro, no Campeonato Brasileiro da Série C e na Copa do Brasil. Chega de vexame e de ser tratado como “coitadinho”. Dá-lhe, Coelho!
O TORCEDOR quer ver de novo um Coelho que faz tremer de medo a “fuleira”, “fajuta”, famigerada e protegida duplinha RapoGalo. Um Coelho forte e destemido, como o que conheci no já distante 1955, quando comecei a torcer pelo clube mais glorioso das Montanhas. Um clube que disputava títulos e não apenas participava das competições. Um América respeitável, como aquele de 1973, sétimo colocado do Brasileirão que, por pouco, não disputou o título. Infelizmente, no meio do caminho estavam os talentosos Ademir da Guia (Palmeiras) e Roberto Rivelino (Corinthians)...
PS – No meio do caminho não há pedra que segure a nossa quase filarmônica do Gutierrez, sempre bem comandada pelo grande e dileto amigo americano/santista Jésus Wagner Marques Brito, o da timba afinada e barulhenta, que volta a nos encantar, na noite de hoje, tarde/noite de amanhã e tarde de domingo. A dúvida é se a banda vai tocar amanhã, data especial em que o mano cruzeirense Domingos Afonso Santiago oferece sua tradicional leitoa de fim de ano aos familiares e amigos, já que, no evento, está programado um “show” da banda do Marquinho, Lira, Camilo, Alemão (ex-ídolo americano) e outros. Tudo, a conferir...
ATÉ a próxima.

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