segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

DE LETRA

DE LETRA N 186 (SEGUNDA-FEIRA, 29-12-08)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Depois do Tigre/de/bengala, da pujante Ipatinga, agora é a vez do Galinho/sem/esporas, da “carioca” Juiz de Fora, o Carijó, falar em terceira força do futebol mineiro. Quanta ousadia! O dia que essa gente chegar perto dos 100 anos (está longe) poderia falar grosso. Mas, por enquanto, Minas Gerais só tem três clubes grandes: o trio CoelhoRapoGalo. Ponto final. O resto é pequeno, mesmo! Tem que crescer e aparecer...
A EXEMPLO de outros clubes brasileiros (a duplinha RapoGalo não está fora dessa), o meu querido e glorioso América está montando uma equipe Sub-35. Seria para disputar uma competição de veteranos? Veja bem, caro e atento leitor: o clube já contava com o goleirão Flávio e o atacante Euller. E acaba de contratar o lateral-direito Evanilson, o zagueiro Wellington Paulo, os meias Luiz Carlos Capixaba e Chico Marcelo e o atacante Bruno Mineiro. Todos, os sete, respeitáveis cidadãos que já ultrapassaram a barreira dos 30 anos. Se os sete forem titulares, restariam quatro atletas jovens que teriam que correr por eles. De se registrar que quatro dos veteranos começaram a carreira em nossas categorias de base (Euller, Evanilson, Wellington e Bruno). Resumindo: jogador jovem sai do clube “forçando a barra” e retorna envelhecido como “salvador da pátria”. Não demora e os “ingratos” Rui e Wagner voltam. Pior é saber que o júnior americano é o atual campeão estadual. Coisas que só acontecem com o meu América. Fazer o quê, se sempre foi assim? O jeito é torcer para que dê certo na próxima temporada, com Campeonato Mineiro, Série C do Campeonato Brasileiro e Copa do Brasil. De qualquer maneira, dá-lhe, Coelho...
PS – Ao contrário da semana passada, quando ultrapassou seus limites fazendo quatro apresentações (sexta-feira, sábado, domingo e terça-feira), a nossa quase filarmônica do Gutierrez, sob o firme comando do grande e dileto amigo americano/santista Jésus Wagner Marques Brito, o da timba afinada e barulhenta, esteve devagar, quase parando, neste final de semana, deixando de tocar sábado, por falta de um bom violonista. Final de ano é assim mesmo (Natal e Ano Novo). A banda só tocou na noite de sexta-feira (Braúna e seus blues caps) e tarde de domingo. Ontem, um belo quinteto formado por Odilon Teixeira (violão e voz), Jânio, Alemão, Jésus Brito (percussão) e Délio das Graças Gandra (percussão, violão, banjo e voz). O Nortinho estava trabalhando (trabalhadores do Brasil!) e o Cadinho Faria, o “mago do violão”, estava na acolhedora Conceição do Mato Dentro, “paparicando” o mano cruzeirense Domingos Afonso Santiago. É para lá que deve ir amanhã o Délio Gandra, levando na bagagem muita música, casos, “causos” e mentiras. Deve ser uma passagem de ano daquelas na residência interiorana do Domingos. Dessa vez, infelizmente, estarei fora...
ATÉ a próxima.

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