quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

DE LETRA

DE LETRA N 178 (QUARTA-FEIRA, 10-12-08)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Quarta-feira é dia de amenidades. Nada do meu querido e glorioso América e da nossa quase filarmônica do Gutierrez, assuntos obrigatórios das colunas de segunda e sexta. O amigo galista Cadinho Faria, o “mago do violão”, deve ser, seguramente, um dos maiores e assíduos leitores de meu modesto Blog internacional, cuja criação incentivou, juntamente com a talentosa jornalista Verônica Lima, da Anatel. Deu no que deu. Já recebi mensagens de vários países...
COM os votos de feliz Natal e próspero ano novo, o Cadinho enviou mensagem, com as “pérolas” do global Galvão Bueno. Selecionei algumas. Assim: “nesta tarde de Fla-Flu, Flamengo e Fluminense estarão entrando em campo...”. O porteiro disse ao amigo que pensou que o Fla-Flu era entre Santos e São Paulo. “O time catarinense tem que vencer, para lutar pela Sul-Americana, já que o jogo será em Figueirense”. Pensei que fosse em Florianópolis. “É, Brasil e Argentina é sempre Brasil e Argentina”. Não seria Brasil e França?
“O BRASIL está meio mal no jogo, mas jogando para fazer gol”. Não seria cesta? “Se o Brasil acertar todos os ataques e ficar bem na defesa, ganha o jogo”. Óbvio, Galvão! “O juiz vai dar três minutos mais de jogo. Vamos aos 49”. Fugiu da escola, da matemática e trocou árbitro por juiz. “Se a bola não entrar, não é gol”. Descobriu a pólvora! “O jogo só acaba quando termina”. Plagiando Chacrinha! “Não dá para fazer dois gols ao mesmo tempo”. Quem sabe, três?
VALEU, Cadinho! Somente quem nunca trabalhou em rádio e televisão não sabe como é difícil e complicado falar rápido e de improviso. Não seria diferente com o Galvão Bueno. Ele também é humano e está sujeito a erros (ou equívocos, sei lá) como todos nós. Sei disso por ter tido a amarga experiência de ter trabalhado dois anos no início da década de 80 na “Rádio Guarani” (cobertura forense, sob a chefia do saudoso companheiro Vitor Curi) e TV Alterosa (programa “Bola na área”, apresentado pelo saudoso amigo e americano Fernando Sasso). Quando era gravado, tudo bem. Mas, quando era ao vivo, transpirava, gaguejava e tremia. Fui obrigado a abandonar tudo e ficar apenas no extinto “Diário da Tarde”, onde trabalhei durante longo anos, de 1973 a junho de 2006 (cobertura forense e colunas “DT Justiça” e “De Letra”). Bons tempos! Tempos que não voltam mais, como diria o saudoso amigo Quinzinho (correto oficial de Justiça), no extinto bar “Mais barato”, do meu Gutierrez, o melhor bar que já existiu no bairro. Pérolas do Galvão. Pérola de bar...
ATÉ a próxima.

Nenhum comentário: