sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

DE LETRA

DE LETRA N 179 (SEXTA-FEIRA, 12-12-08)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Belo Horizonte, cidade que me adotou ainda criança, em outubro de 1955, está completando hoje 111 anos, 15 a mais do que o meu querido e glorioso América. Se Beagá cresceu vertiginosamente, o Coelho nem tanto, já que vive de altos e baixos, conquistando títulos de quando em vez, como 15 estaduais, a Copa Sul Minas, a Série B do Campeonato Brasileiro, a Copa São Paulo de Futebol Júnior e a Taça Beagá Júnior. Muito pouco em se tratando de um clube da grandeza do América. Melhorou muito, agora, com a administração do dinâmico presidente Antônio Manuel Baltazar, que, infelizmente, está relutando em aceitar sua reeleição. Quem dará seqüência ao seu belo trabalho? Afinal, breve o clube terá o seu “Planeta América” (na Avenida dos Andradas), um novo, moderno e remodelado Independência e dois reformados centros de treinamentos. E, no próximo ano, três importantes competições (Campeonato Mineiro, Série C do Campeonato Brasileiro e Copa do Brasil).
ATÉ a manhã de hoje, por volta das 11 horas, quando comecei a redigir esta modesta coluna, último dia para a inscrição de candidatos, não havia ninguém disposto a “pegar o abacaxi” (ser presidente de clube de futebol profissional não é nada fácil). Isso, com tudo em dia no clube. Se fosse antes do período Baltazar daria para se entender. Mas, agora, com o crescimento do Coelho, fica complicado. Mas, de qualquer maneira, no momento certo, tudo voltará ao normal. O candidato de consenso que todos queriam, meu irmão Francisco de Assis Santiago, ilibado e combativo promotor de Justiça do II Tribunal do Júri da Comarca de Belo Horizonte, “jogou a toalha”, desistindo, alegando “pressão” de sua família, que, cá para nós, é bem mais importante do que um clube de futebol, ainda que seja o nosso América. O jeito é esperar...
PS – Na semana passada, por estar na acolhedora Conceição do Mato Dentro, com o amigo Délio das Graças Gandra, o irmão Domingos Afonso Santiago e a cunhada Consuelo Rajão Santiago, estive ausente. Agora, estarei firme que nem “prego em angu”, em mais um “show” da nossa brilhante quase filarmônica do Gutierrez, sempre bem comandada pelo grande e dileto amigo americano/santista Jésus Wagner Marques Brito, o da timba afinada e barulhenta, na noite de hoje, tarde/noite de amanhã e tarde de domingo. Hora e vez de “matar” a saudade dos talentosos músicos Cadinho Faria, o “mago do violão”, Délio Gandra, Antônio Orfeu Braúna, Odilon Teixeira, Jânio, Jaime, Farjallo, Roberto (e sua inseparável Dirce), Átila, Traul (a voz), Wagner, Adriano Soares, Bizo, Rosalvo Júnior, Davidson, Gustavo Barros, Nortinho e outros. Simplesmente imperdível!
ATÉ a próxima.

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