terça-feira, 9 de junho de 2009

DE LETRA

DE LETRA Nº 255 (QUARTA-FEIRA, 10-06-09)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Quarta-feira, tradicionalmente, é dia de amenidades, ficando o meu querido e glorioso América para as colunas de segunda e sexta. Interessante, aposentado há três anos, ainda fico perplexo ao ser chamado de “jornalista”, o que nunca fui, mesmo no longo período em que estive no extinto jornal “Diário da Tarde” (de 1973 a junho de 2006). Uma coisa é ser jornalista, outra, completamente diferente, é escrever em jornal, o que foi o meu caso, que nunca passei na porta de uma faculdade de Jornalismo. Sou formado em Direito (turma de 1970 da Universidade Federal de Minas Gerais).
POIS bem! Em 1973, por ter uma coluna diária assinada no extinto “Jornal de Minas” (“JM Forense”), fui convidado, pelo editor-geral Fábio Proença Doyle, para fazer a cobertura do Poder Judiciário no “Diário da Tarde”. Na maior “cara de pau” aceitei a missão, já que não tinha noção de nada e nunca havia entrado em uma redação de jornal. Mas, “mandei ver”, com belas e elogiadas matérias, além de uma coluna específica diária assinada (“DT Justiça”). Não foi nada fácil! Até aprender, “apanhei” muito, mormente quando “invadiu” a redação o tal de computador. Mas, teimoso, fui vencendo as dificuldades, pois sou como a água do rio, que alcança seu objetivo por saber contornar os obstáculos do caminho...
MAS, o melhor (para mim, é claro), aconteceu alguns anos depois, mais precisamente, em meados de 1979, quando o mesmo Fábio Doyle, que, por coincidência, também é americano, pediu que eu escrevesse a coluna do nosso glorioso América. Ainda, na maior “cara de pau”, aceitei a missão, honrosa, por sinal, de defender as cores do meu clube do coração na imprensa mineira. Homéricas batalhas travei com os companheiros da “fuleira”, “fajuta”, famigerada e protegida duplinha RapoGalo, mormente o atleticano Márcio Renato e o cruzeirense Neuber Soares (idem, idem, os cruzeirenses João Alberto Ferrari de Lima, Cefas Alves Meira e o saudoso Gastão Lima Franco). Bons tempos! Mas, como nem tudo na vida são flores, por causa das minhas polêmicas colunas, ganhei alguns inimigos (poucos, graças a Deus), três ou quatro, todos dirigentes americanos, gente que não sabe aceitar com dignidade uma crítica. Nos elogios, ganhava “tapinhas nas costas”, mas, nas críticas, só levava “pancada pelas costas”. Fazer o quê? Enquanto os cães ladram, a caravana passa...
PS – Após a minha merecida aposentadoria, por insistência da querida enteada Verônica Lima (jornalista da Anatel) e do amigo galista Cadinho Faria, o “mago do violão”, passei a escrever a modesta coluna em meu Blog internacional. Olha que já são, com a de hoje, 255. Portanto, com as 6.625 que escrevi no “Diário da Tarde”, já são 6.880, faltando somente 120 para alcançar a impressionante marca de sete mil colunas. Vai ter assunto assim nas “profundas do inferno”! Não falei, Bety Colares (do “Estado de Minas”) que eu iria chegar lá? Questão meramente de tempo...
ATÉ a próxima.

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