terça-feira, 9 de junho de 2009

DE LETRA

DE LETRA Nº 256 (SEXTA-FEIRA, 12-06-09)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Por estar na acolhedora e histórica Conceição do Mato Dentro desde anteontem (que frio!), fui obrigado a deixar escrita em Beagá a modesta coluna de hoje. Assim, claro que não poderei estar presente no nosso belo e confortável Independência na tarde de depois de amanhã, como era meu desejo, já que só retorno da viagem, com o mano cruzeirense Domingos Afonso e o amigo galista Cadinho Faria, o “mago do violão”, na segunda-feira. De longe (longe dos olhos mas perto do coração), vou acompanhar, pelo meu aparelho (de rádio, bem entendido), o jogo contra o Guaratinguetá/SP, torcendo pela liderança do nosso grupo do Campeonato Brasileiro da Série C. O Coelho tem que vencer a segunda seguida em casa, para depois sair duas vezes seguidas (Ituiutaba no Triângulo Mineiro e Mixto no Mato Grosso). Não “engrossa” não, Mecão! Até rimou! Quem engrossa é mingau...
NA interlândia mineira vou, também, seguir “secando” a “fuleira”, “fajuta”, famigerada e protegida duplinha RapoGalo, na tarde e na noite de domingo. Primeiro, o Galinho/sem/esporas (recebe o indigesto Náutico/PE no Mineirão) e, pouco depois, a Raposinha/saltitante, que “encara” o Porco do antipático Vanderlei Luxemburgo, no Parque Antártica. Cuidado na leitura, caro e atento leitor de meu modesto Blog internacional! O porco citado não é o treinador palmeirense e, sim, o clube paulista. Espero retornar da viagem com nove pontos na bagagem (três do meu América, três do Náutico e três do Palmeiras). Se não der, paciência, vida que segue, vez que, atrás de morro, vem morro. Outras rodadas virão, para torcer e “secar”. A caminhada será longa, até o final do Campeonato Brasileiro (das Séries C e A). Dedos cruzados e vamos que vamos, como diria o saudoso amigo Dawson Laviola de Matos...
PS – Antes de viajar para Conceição do Mato Dentro, o talentoso e inspirado amigo Cadinho Faria enviou-me este poema, a respeito do fechamento do restaurante “Sub Zero”, ex-ponto de encontro do pessoal da nossa quase filarmônica do Gutierrez: “Onde havia risos/ papos imprecisos/ uma calçada vazia. Onde havia um violão/ um bando de percussão/ nenhuma cantoria. A calçada vazia/ sem os bebuns de plantão/ sem os poetas e loucos/ sem filósofos e os poucos/ ainda com certa razão. Sem aviso, sem nada/ a porta foi fechada/ pros frequentadores/ onde frequentava o riso/ hoje só frequenta dores. O vento, o frio, mais nada”. Pois é, Cadinho, foi apenas mais uma janela que se fechou em nossos corações! O jeito é procurar outro lugar, lembrando-se, como na música, que “Deus dá o frio conforme o cobertor”. O problema é arranjar outro lugar, tarefa do nosso líder, o americano/santista Jésus Wagner Marques Brito, já que a nossa música não vai parar. Não vamos deixar o samba morrer. E nem acabar...
ATÉ a próxima.

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