quarta-feira, 24 de junho de 2009

DE LETRA

DE LETRA Nº 261 (QUARTA-FEIRA, 24-06-09)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Como já é do conhecimento dos milhares leitores de meu modesto Blog internacional, quarta-feira é dia de amenidades, ficando o meu querido e glorioso América e a nossa quase filarmônica do Gutierrez, cada vez melhores (na bola e no ritmo), para as modestas colunas de segunda e sexta. Aí, como perguntar não ofende, alguém pode indagar: “Zé Migué, terça, quinta e sábado, nadinha?”. E afirmar: “seu preguiçoso”. Como diria meu antigo professor de Latim, Silvio Todesqui, “discipuli pigri” (mestres no “latinoro” que me corrijam, vez que já não me lembro de mais nada da nossa língua mãe)...
NÃO se trata de preguiça! É que também não sou de ferro. Escrever diariamente é muito cansativo. Haja assunto! De segunda-feira a sábado, escrevia a modesta coluna diariamente, com sol ou chuva, frio ou calor. Ela só não era publicada aos domingos, dia que o extinto jornal “Diário da Tarde” não circulava, já que sábado era o nosso repouso semanal. Portanto, está de bom tamanho três colunas por semana. Daí, a saudação inicial de minha coluna: “Olá, caros leitores semanais!”. No DT era: “Bom-dia, Brasil!”. Bons tempos...
DE repente, na tarde de anteontem, fui chamado ao telefone. Era o grande americano (em Minas Gerais e no Rio de Janeiro) Fernando Marcos Bartolomei, conceituado odontólogo que mora em Teresópolis/RJ e tem consultório em Copacabana, leitor assíduo de minha modesta coluna. O amigo queria saber, além do nosso América, se o Heleno de Freitas era de Visconde do Rio Branco, cidade acolhedora da Zona da Mata mineira que citei na coluna da última quarta-feira. Não, Heleno, um dos maiores jogadores da história do futebol brasileiro (décadas de 40 e 50), é de São João Nepomuceno, que, por coincidência, também fica na Zona da Mata mineira.
O AMIGO e americano José Américo Campos, o do chapelão mexicano, que também é de São João Nepomuceno, conviveu com o Heleno de Freitas. Eles jogaram, na cidade, futebol e sinuca, mesmo quando Heleno já era ídolo no Botafogo/RJ. O problema era que Heleno não tinha cabeça boa, tanto é que morreu em um hospital psiquiátrico, em Barbacena. Não fosse assim, teria disputado a Copa do Mundo de 1950, ao lado dos atacantes Zizinho (o “Mestre Ziza”) e Ademir Menezes (o “Queixada”). Não vi, mas o Zé Américo garante que Heleno foi o maior jogador que viu na vida. Sou mais privilegiado, pois o maior que vi na vida foi o Edson Arantes do Nascimento, um tal “Pelé”, o maior jogador da história do futebol mundial. É pouco ou querem mais? Atleta do século, etecétera e tal. A opinião não é só minha. É da maioria esmagadora de quem conhece o velho ludopédio...
ATÉ a próxima.

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