quarta-feira, 18 de março de 2009

DE LETRA

DE LETRA N 220 (QUARTA-FEIRA, 18-03-09)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Como toda quarta-feira, hoje é dia de amenidades (eventualmente, tem, também, o velho ludopédio), ficando o meu querido e glorioso América (amanhã tem Águia, símbolo da sorte, no Mineirão) e a nossa quase filarmônica do Gutierrez para as colunas de segunda e sexta. Falar na banda, sempre bem comandada pelo grande e dileto amigo americano/santista Jésus Wagner Marques Brito, tem mais “show”, na noite de sexta-feira, tarde/noite de sábado e tarde de domingo...
JÁ AFIRMEI, várias vezes, na minha modesta coluna do meu Blog internacional (com a de hoje já são 220) e na do extinto jornal “Diário da Tarde” (6.625), que o único clube mineiro que já trocou de nome algumas vezes foi a Raposinha/saltitante, ao contrário do Galinho/sem/esporas e do meu Coelho, que conservam os mesmos nomes desde a fundação (1908 e 1912). Tradição é tradição! Não é sem motivo que a dupla CoelhoGalo faz o chamado “clássico das multidões” nas Minas Gerais...
E NÃO é somente dentro das quatro linhas. Nas colunas dos três grandes das montanhas, a barropretada também trocou de cronistas algumas vezes. Em meados da década de 60, quando da inauguração do Mineirão, o então editor geral do DT, Fábio Proença Doyle, criou as três colunas, dando-as aos jornalistas Paulo Papini (americano), Xico Antunes (atleticano) e J. A. Ferrari de Lima (cruzeirense). Pois bem! Os dois primeiros faleceram e o terceiro deixou o jornal...
SEM perder tempo, o Fábio Doyle recompôs o time dos cronistas, trazendo o Ferrari de volta e entregando as demais aos jornalistas Miguel Santiago (americano) e Márcio Renato (atleticano). O tempo passou e o Ferrari voltou a deixar o jornal. O Zé Migué e o Márcio escreveram até a extinção do jornal, ao passo que a coluna cruzeirense passou por várias mãos. Seis, ao todo: Gastão Franco, Cefas Alves Meira e Neuber Lúcio Soares, que levou o “barco” até a extinção do jornal, em junho de 2006. Essa gente estrelado trocou de nomes e de cronistas como se troca de roupa. Falta de personalidade! Hoje estou aposentado, o Márcio mora em Arraial Dajuda/BA e o Neuber está na “Rede Record”.
QUANDO o “SBT Alterosa” lançou um programa esportivo na hora do almoço, eu e o Márcio Renato não aceitamos os convites para defender os nossos clubes. Somente o Neuber. De minha parte, tive a felicidade de indicar o companheiro Otávio Di Toledo (era meu substituto nas minhas férias anuais de janeiro), que se encontra na emissora até hoje. Fez o seu nome e está, também, no jornal “Aqui” (tenta, sem conseguir, substituir no coração dos mineiros o “Diário da Tarde”), sempre defendendo o nosso glorioso América. Enquanto o Toledo segue firme, fico em casa lendo sua coluna e acompanhando sua participação na “telinha”. Tomando o velho “guaraná”, bem entendido! Qualquer dia, conto como surgiu esse “guaraná”...
ATÉ a próxima.

Um comentário:

Anônimo disse...

caro miguel
Pode não parecer,mas já fui um grande consumidor de bebidas.Algumas bebi querendo me embriagar com elas.Ficar alegre desinibido.Outras pra saborear cada gota de seu conteúdo.Com a música aconteceu isto também.Umas bebi pra ficar alegre ou embriagado por elas e outras pra degusta-las,saborea-las
calmamente.Como um bom vinho deve ser bebido.Porem existem pessoas que não sabem saborear uma bebida de paladar requintado.Bebem tudo pra ficar bicudos,como um cachaceiro qualquer.Tem gente que não sabe diferenciar uma música de qualidade de uma música elaborada,requintada.Acostuma-se com a sua bebida perde o paladar pra outras.Nas bebidas e nas músicas existem as boas e as ruins e algumas fazem mal mesmo e ressaca é inevitavel.Quem aprecia um chico Buarque ,um Tom jobim,um Edu Lobo,não vai querer goela abaixo um Nelson Ned,um Amado batista,um zé ramalho e vai por ai.
Meu ouvido não suporta mais música
de bebum ou cachaça ruim.Nem meu figado.Não sou de rebater ressacas.
Sei muito bem o que me faz mal e bem.Mas ás vezes ainda pegos uns porres de felicidade.Abraços.