segunda-feira, 23 de março de 2009

DE LETRA

DE LETRA N 222 (SEGUNDA-FEIRA, 23-03-09)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Como aquele humorista da “Escolinha do Professor Raimundo”, do Chico Anísio, o meu querido e glorioso América “estava indo tão bem” na fase classificatória do Campeonato Mineiro (defesa menos vazada, sofrendo apenas três gols), mas, de repente, nada mais do que de repente, “desandou” geral, com duas derrotas (dois a um do Ituiutaba e dois a zero do Democrata/GV) e um empate zerado com a vice Raposinha/saltitante, isso, sem contar com as duas derrotas para o tal Águia de Marabá/PA (dois a um e um a zero). E a Raposinha, hein? Não é a “Terra do Sol”, mas deu uma de “vaca holandesa”, “chutando o balde”, já que passou toda a fase classificatória na liderança e foi ultrapassada pelo novo líder, o fraco, sofrido e endividado Galinho/sem/esporas, na tarde de ontem. Que “bobeira”...
MAS, a despeito de tudo, o meu Coelho (14 pontos ganhos) já está classificado, com uma rodada de antecipação, para as quartas-de-final do Estadual, mas em uma situação bem incômoda, já que caiu para a sétima colocação (era o quinto) e perdeu a possível vantagem, privilégio apenas dos quatro primeiros, no “mata-mata”. E pode cair para a oitava, caso seja derrotado pelo Zebu “Fujão” no nosso belo e confortável Independência (na noite de depois de amanhã) e haja uma vitória no jogo Tupi e Uberlândia (ambos com 12 pontos).
ALÉM de perder dentro das quatro linhas, o América perdeu, também, fora, com a demissão do “retranqueiro” treinador Flávio Lopes, que, ontem, caiu, mesmo, de verdade. Também pudera, com a eliminação precoce da Copa do Brasil e a fraca campanha até aqui no Estadual, a diretoria americana só achou um caminho: a demissão. Veja bem que “gracinha” de campanha: em dez jogos, três vitórias, cinco empates e duas derrotas, marcando apenas sete gols (média inferior a um por partida) e sofrendo sete (idem, idem, com a mesma data). É muito sete para meu gosto. Dá até arrepio, por saber que sete é conta de mentiroso...
PS – Quem não cai de produção é a nossa quase filarmônica do Gutierrez, sempre bem comandada pelo grande e dileto amigo americano/santista Jésus Wagner Marques Brito, o da timba afinada e barulhenta, que voltou a brilhar, no restaurante “Sub Zero”, do Roncali (esquina de Avenidas André Cavalcante e Francisco Sá), na noite de sexta-feira, tarde/noite de sábado e tarde de domingo. A sexta foi do amigo galista Cadinho (o “mago do violão”) e o sábado do Gustavo Barros e do cruzeirense Nortinho. Que “show” eles deram (violão e voz), hein, Orfeu Braúna (bandolim)? O Cadinho, então, exagerou! Senti que ele falou, para mim, que “música é isso”, só por ter eu falado que, na banda, tem lugar para todos: músicos populares e clássicos, como ele. Entendeu errado, hein, amigo...
ATÉ a próxima.

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