segunda-feira, 30 de março de 2009

DE LETRA

DE LETRA N 225 (SEGUNDA-FEIRA, 30-03-09)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Em passado não tão distante assim, os clubes pequenos da nossa interlândia eram autênticas “caixas de pancadas” dos três grandes de Beagá. Hoje, não, mudou tudo, com os “nanicos” encarando os gigantes de peito aberto e de igual para igual, sem medo de ser feliz. Mas, na hora da “onça beber água”, olha o “gato comendo os pintos”, ficando com a maioria esmagadora dos títulos. Tanto é, que, depois de 1964, quando a Tartaruga de Sabará (Siderúrgica) foi campeã, apenas o Tigre de Ipatinga conseguiu tal proeza. De resto, a duplinha RapoGalo leva tudo, com o meu Coelho “beliscando” um título esporádico de quando em vez. É aquela estória conhecida: sempre tem um “apito amigo” no meio do caminho...
VEJA bem, caro e atento leitor, o exemplo da rodada do final de semana do Campeonato Mineiro: a Raposinha/saltitante suou para derrotar o Galo Carijó de Juiz de Fora, o Galinho/sem/esporas idem para vencer o Zebu de Uberaba e o Coelho não passou de um empate zerado com o Rio Branco de Andradas. Muito equilíbrio! Nos jogos de volta das quartas-de-final, acredito que a situação do Galinho é a mais tranquila (pode perder pelo placar menor no Mineirão). A Raposinha está em situação semelhante (pode perder pelo mesmo placar em Juiz de Fora). Situação mais difícil e complicada é a do Coelho, para variar (tem que vencer em Poços de Caldas). Dureza...
O MEU América está em tal situação por falta de ataque (o dele é de riso). Ontem, por exemplo, jogaram o “ancião” Euller (joga pelos lados) e o armador Luciano. Falta alguém como referência dentro da área, que conheça o caminho das Índias, digo, das redes inimigas. Encheram a equipe de veteranos com data de validade vencida e esqueceram de um “matador”. Assim, o Coelho segue “matando” seu torcedor de raiva. Gente, com esse time, será um vexame seguido na Série C do Campeonato Brasileiro...
PS – Quem tem vários “matadores” é a nossa quase filarmônica do Gutierrez, comandada pelo grande e dileto amigo americano/santista Jésus Wagner Marques Brito, o da timba afinada e barulhenta, que voltou a nos encantar, na noite de sexta-feira, tarde/noite de sábado e tarde de domingo, no restaurante “Sub Zero” do amigo Roncali. O logradouro está virando bar da Savassi (sempre lotado). A nossa banda transformou o local com a sua ótima música. Quem conhece, volta e fica entusiasmado...
PS2 – Para agradecer o amigo cruzeirense Daniel, do “Sub Zero”, que, gentilmente, mais uma vez, passou esta modesta coluna, do disquete para o meu modesto Blog internacional, já que o computador da Rita Maria (a titular no assunto) “pifou” e o meu não tem internet. Amigo é para essas coisas...
ATÉ a próxima.

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