sexta-feira, 20 de março de 2009

DE LETRA

N 221(SEXTA-FEIRA, 20-03-09)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Esse filme o torcedor americano já está com o “saco cheio” de ver! Mais uma precoce eliminação na Copa do Brasil, logo na primeira rodada. A meu sentir, essa competição não foi feita para o meu querido e glorioso América. É duro! Num ano o “algoz” foi o tal Kaburé/TO, no outro o Baraúnas/RN (se chamasse Braúna, ainda passava) e, agora, o Águia de Marabá/PA. Só “timinhos” inexpressivos e desconhecidos, que somente ficaram conhecidos após eliminarem o Coelho. É triste, mas é a pura realidade. Assim, o sonho de pegar o também meu Fluminense/RJ do treinador Carlos Alberto Parreira e do ex-americano Fred, virou pesadelo. Pois é, coisas que só acontecem com o América! Mais uma. Ainda bem que não fui ao Mineirão. Para passar vergonha e ter raiva, preferi ficar em casa com o meu aparelho ligado (de rádio, bem entendido)...
DENTRO de campo, um time mal escalado e mal treinado. Substituições equivocadas. Fora, uma diretoria desorientada, com sete dirigentes mandando e ninguém se entendendo, que encheu o elenco de experientes ex-jogadores, com “validade vencida”, com a maioria na provecta idade superior a 30 anos. Como na música popular, não dá acreditar em homem com mais de 30 (mulher, tudo bem). E a diretoria ainda cometeu a infantilidade de levar o jogo para o Mineirão. O Águia, que não tem bom estádio, agradeceu e “deitou e rolou”. Com espaço, ficou mais feliz do que pinto no lixo. Copa do Brasil já era! Agora, é voltar a pensar no Campeonato Mineiro (domingo tem Pantera em Governador Valadares) e se preparar para a Série C do Campeonato Brasileiro. Ainda há tempo para se montar um elenco de verdade, com bons e experientes jogadores. Os que estão no clube, faça-me o favor. Caso contrário, o torcedor americano pode se preparar para novos vexames...
PS – O jeito será “afogar” as lágrimas com uma boa música. O problema é se elas aprenderem a nadar! Na noite de hoje, tarde/noite de amanhã e tarde de domingo, no restaurante “Sub Zero” do amigo Roncali (esquina de Avenidas André Cavalcante e Francisco Sá), sem “lube-lube”, mais “show” da nossa quase filarmônica do Gutierrez, sempre muito bem comandada pelo grande e dileto amigo americano/santista Jésus Wagner Marques Brito, o da timba afinada e barulhenta. Com a raiva que ele está (qual americano não está?), será mais barulhenta ainda. Pior será ouvir dos torcedores atleticanos e cruzeirenses a clássica pergunta “e o Ameriquinha, hein? Que coisa, hein?”. Ameriquinha, por culpa do próprio América, já que, para nós, americanos, sempre foi, é e será Mecão. É como gosta de dizer o grande americano Mário Filho, o “Américo Coelho” do jornal “Super Notícia”, “América até o além”...
ATÉ a próxima.

Um comentário:

Unknown disse...

esse meu coelho me mata de raiva, e odio, mas meu amor pelo coelho vence esses sentimentos entre tantos outros....
é duro.....!