quarta-feira, 2 de junho de 2010

DE LETRA

DE LETRA Nº 409 (QUARTA-FEIRA, 02-06-10)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Hoje, quarta-feira, dia de amenidades, casos, “causos” e “jogar conversa fora”, ficando o meu querido e glorioso América (ontem teve a Lusa Paulista no Canindé) e a nossa moribunda quase filarmônica do Gutierrez para as colunas de segunda e sexta. Será que o Coelho sabe dançar o vira e cantar fado? Se não souber, deu tempo de aprender, na concentração. Assim: é uma lusa portuguesa com certeza, é com certeza uma lusa portuguesa. Assunto da próxima coluna...
O DIA é, também, de polêmica, como prometido na coluna anterior, polêmica que se instalou e está ganhando força, aqui no meu cantinho verde e nos bares do Gutierrez. Tudo começou com um comentário do amigo galista Cadinho Faria, o “mago do violão”, a respeito da nossa sumida quase filarmônica. E prossegue hoje, “quente”, com a resposta do amigo americano/banguense Délio das Graças Gandra, conceituado advogado, um seresteiro de Itamarandiba/MG, bom de música (voz, violão, cavaquinho e banjo) e de “causos” engraçados, que enviou mensagem para meu modesto Blog internacional, com ajuda substancial da sua Luise (mensagem a quatro mãos?).
O DÉLIO achou “oportuna e brilhante” minha intervenção na resposta ao Cadinho, que “nunca aprecia seus desacertos”, dizendo que sempre recebemos com humildade suas críticas, mas ele “jamais aceitou nossos argumentos de que somos amadores e que sua música não acalenta, não envolve e não entusiasma, agradando a poucos”. Para o Délio, nossa banda, sem o Cadinho, sobreviveu dez anos (foi criada, por mim e pelo Jésus Brito no início de 2000), trazendo “alegria sem profissionalismo”.
O AMIGO Délio explicou que a nossa turma “encantou, com a simplicidade da nossa música, com a nossa verdade musical, mesmo desafinados”, mas “nosso coração falava junto com a nossa música”. Lembrou que a turma quer o Cadinho, “não como o do rádio, o intelectual, mas o músico amigo, que orienta sua crítica conclusiva”, o “amigo e companheiro do qual não queremos nos distanciar”, o Cadinho de Conceição (do Mato Dentro), de Santiago (meu saudoso irmão Domingos Afonso), humilde e pródigo, que um dia tocou, cantou e encantou nossos corações”. Falou e disse, amigo! Assim como respeito a opinião do Cadinho, respeito a sua, sem entrar no mérito da polêmica. Sem querer polemizar, mas já polemizando, digo apenas que quero mais é ver a nossa turma reunida novamente, sem essa de “dois para cá, dois para lá”...
ATÉ a próxima.

Um comentário:

Anônimo disse...

Meu caro Délio gandra
Sempre,prestigiei,ajudei,acompanhei,fomentei de todas as formas a banda de voces.Digo de voces porque como profissional era impossivel pra mim fazer parte dela efetivamente.
Mas por inumeras vezes acompanhei você,com o mesmo carinho com que acompanhei a todos os que sabiam ou não cantar,músicas de todos os gêneros e estilos, As boas e as ruins,atendendo a todos os pedidos ,como sempre fiz,pelo simples prazer de ver a pessoa feliz,de sentir na pele a química das emoções.E não fui só músico fui poeta ,conselheiro e amigo de todos.Com a falta do sam(Domingos)perdi o meu parceiro predileto,com quem dialogava assuntos vários,com quem comungava a mesma atividade intectual.Por isso me afastei um pouco da farra da turma.Não estou bebendo,por isso evito os bares .
Quanto a dita polêmica levantada pelo Miguel,aconselho que leia os meus comentários anteriores que geraram essa bobagem.Sei que concordara plenamente comigo.Abraços