quarta-feira, 30 de junho de 2010

DE LETRA

DE LETRA Nº 422 (QUARTA-FEIRA, 30-06-10)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Hoje, quarta-feira, dia de amenidades, casos, “causos” e “jogar conversa fora”, ficando o meu querido e glorioso América para as colunas de segunda e sexta. Dia, também, de “puxar as orelhas” de meus ex-companheiros da crônica esportiva mineira, competentes, porém “esquecidos”, de conveniência ou não. Ora, dois jogadores criados nas nossas categorias de base estão na Copa do Mundo da África e ninguém fala nadinha. Se fossem da “fuleira”, “fajuta”, famigerada e protegida duplinha RapoGalo, estariam sendo “badalados” à exaustão, “enchendo o saco” de todos nós...
ESTOU falando do zagueiro japonês Nakazawa e do volante brasileiro Gilberto Silva, que começaram no juvenil americano, passaram pelo júnior e chegaram ao profissional. Na ocasião, o Gilberto era zagueiro (dos bons), mas alguém inventou ser ele volante (bom, também). Acho que eles jogaram juntos no América, se não me trai a memória, que já não é tão boa como antigamente. Nakazawa disputou seu segundo mundial seguido (infelizmente, para ele, o Japão ficou nas oitavas de final) e o Gilberto seu terceiro, com três treinadores diferentes (Felipão, Parreira e Dunga), sendo campeão em 2002. E já está nas quartas de final, faltando apenas três jogos para o seu bicampeonato...
ESSE América! Que celeiro! Fantástico! Essa estória de jogadores criados no meu América em Mundiais começou longe, em 1966, quando Tostão (hoje, médico e jornalista) começou a aparecer para o futebol mundial, na Copa do Mundo da Inglaterra, de péssima lembrança para nós brasileiros. Prosseguiu com o atacante Eder Aleixo, no Mundial de 1982, na Espanha (triste eliminação contra a campeã Itália de Paolo Rossi), até chegar ao Gilberto Silva, nos Mundiais de 2002 (campeão), 2006 (tristemente eliminado pela França de Michel Platini) e 2010 (campeão?). Tostão também foi campeão (no México, em 1970, o nosso inesquecível tricampeonato). O que seria do futebol brasileiro, se não fosse o meu América? Um celeiro inesgotável. Quem sabe, no Mundial de 2014, no Brasil, outros americanos no “pedaço”? Não duvide não, caro e atento leitor. Em se tratando de América, tudo é possível...
ATÉ a próxima.

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