quarta-feira, 23 de junho de 2010

DE LETRA

DE LETRA Nº 418 (QUARTA-FEIRA, 23-06-10)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Hoje, quarta-feira, dia de amenidades, casos, “causos” e “jogar conversa fora”, ficando o meu querido e glorioso América para as colunas de segunda e sexta (no próximo dia 13 tem o retorno do Campeonato Brasileiro da Série B, em Brasília/DF, contra o Brasiliense, clube de um influente político). Não me esqueci, caro e atento leitor, da nossa quase filarmônica do Gutierrez. O problema é que ela abandonou a nossa turma, indo tocar em outras paragens, em local incerto e não sabido, do meu total desconhecimento. Com ela, levou quase todos os nossos talentosos músicos, deixando muita saudade e um vazio enorme, mormente nas tardes de sábado. Aqui do meu cantinho verde, fico torcendo para que ela volte revigorada. Seria a volta dos boêmios. Um sonho...
QUE “folgança”! Paulista trocaria o “l” pelo “r”. Como sou mineiro, fico com o “l”. Na manhã de ontem, quando fui comprar alface, vi o amigo Jésus Wagner Marques Brito, o americano/santista da timba afinada e barulhenta, “secando” a França e tomando o velho “guaraná”. Que folga! Como não bebo antes das 13 horas, mesmo sendo um aposentado folgado, fui para a minha residência, acompanhar o sofrimento dos franceses, pela “telinha”. Adieux France! Os gringos estavam levando um “vareio de bola” da África do Sul, Seleção treinada pelo simpático brasileiro Carlos Alberto Parreira, que tem educação, ao contrário do nosso Dunga “zangado”, que briga com a sua sombra. Brigar com jornalistas, então, é com ele mesmo. A Fifa está de olho nele. Palavrão para aqui, palavrão para lá. Cidadão rancoroso. Seu gênio esconde sua incompetência. Nunca foi técnico na vida. Caiu de “para quedas” na Seleção, patrocinado pelo Ricardo Teixeira, outro “curioso” no mundo do velho ludopédio, patrocinado pelo ex-sogro Jean Marie Havelange, ex-presidente da Fifa (ou ditador, sei lá)...
EXPLICÁVEL é a antipatia dos brasileiros em relação aos franceses, já que a França impediu três títulos do Brasil (poderíamos ser octa, a caminho do enea e perto do deca). Assim: em 1986 nos eliminaram na “loteria dos pênaltis” (a turma “pé fria”, comandada pelo Zico), em 1998 com um sonoro três a zero na final e, em 2006, naquele fatídico gol na cobrança de falta, com o lateral-esquerdo Roberto Carlos amarrando a chuteira fora da grande área. Como ter simpatia por essa gente? Impossível! É antipatia, mesmo! “Os azuis”, pois sim! O leitor se lembra da “Guerra da Lagosta”, na década de 60? Gerou até música (“esse mar é meu/ leva esse barco para lá desse mar”), interpretada pela saudosa cantora mineira Clara Nunes. Nossa vingança está aí: Adieux, France! Adieux Les Bleus!
ATÉ a próxima.

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