sexta-feira, 11 de junho de 2010

DE LETRA

DE LETRA Nº 413 (SEXTA-FEIRA, 11-06-10)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! De quatro em quatro anos dou razão à mídia esportiva mineira, que deixa o meu querido e glorioso América no ostracismo, já que todos os olhos do mundo estão de olho na Copa do Mundo, durante um mês. O problema é que, nem assim, essa gente se esquece da “fuleira”, “fajuta”, famigerada e protegida duplinha RapoGalo. É como coração de mãe: “sempre cabe mais um”...
O negócio, agora, é o Mundial. Parem o mundo que quero descer! Falar em Copa, não me esqueço de um episódio hilariante ocorrido na de 1958. Estava no antigo 2º ano ginasial do Colégio Marconi. Meu colega de sala, o hoje jornalista Tito Caran (acho que ainda mora em Brasília), gostava de imitar locutores esportivos, mormente o saudoso Jairo Anatólio Lima. Todos prestavam atenção no jogo do Brasil (a aula ficou para segundo plano), quando, de repente, nada mais do que de repente, o Tito falou: “em Sete Lagoas, o Bela Vista segue vencendo o Democrata por um a zero”. Foi uma gargalhada geral. Esse Tito era um tremendo gozador...
COMO a África é habitat de animais de grande porte, a “zebra” apareceu na manhã de hoje, ainda que timidamente, com o favorito México empatando com os donos da casa, com muito sacrifício. De tarde tem Uruguai e França, dois “algozes” do Brasil (complicaram nossa vida em quatro mundiais. Contra quem torcer? Difícil. A boa vingança veio em 1958 (cinco a dois na França) e 1970 (três a um no Uruguai). E agora, como será? Dá neles, Brasil! A vingança ainda não foi total. O negócio é empurrar a tal jabulani (dizem que é a bola do Mundial) na rede deles, com o barulhão da vuvuzela e tudo...
NOSSO negócio é esperar pela estreia na próxima terça-feira, contra a Coreia do Norte. Hora e vez de sentir o que a Seleção do “zangado” Dunga nos reservou e se as “pedaladas” do endiabrado Robinho vão funcionar (se ele não cair da bicicleta). Pena que os também santistas Neymar e Paulo Henrique Ganso não estarão de seu lado. Depois, chamam o Dunga de “burro” e ele acha ruim. Sem razão! Se na África não tem burro (só leão, elefante e outros animais), o Brasil resolveu levar o seu. Deve ser uma festa o samba brasileiro abafando as barulhentas e irritantes vuvuzelas. Festa é com brasileiro, mesmo. Vuvuzela neles, Brasil...
ATÉ a próxima.

Nenhum comentário: