segunda-feira, 14 de junho de 2010

DE LETRA

DE LETRA Nº 414 (SEGUNDA-FEIRA, 14-06-10)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Somente após o término dessa competição de menor interesse na África do Sul é que voltará a campo o meu querido e glorioso América para a sequência do Campeonato Brasileiro da Série B (dia 13, Brasiliense, fora). O negócio é treinar, adquirir mais entrosamento e esperar. Só não estou entendendo o clube procurar na interlândia um local para a inter-temporada, pois tem o seu moderno e confortável Centro de Treinamentos Lana Drumond. Seria o mesmo que sair de um palacete para morar num barracão. Vai entender...
ATÉ a manhã de hoje, acompanhei nove jogos, com 18 Seleções em ação. Uma Copa do Mundo de poucos gols (15 até agora) e de nível bem baixo. É uma retranca atrás da outra, com todos com receio de perder. Quatro favoritos já estrearam (Argentina, Holanda, Inglaterra e Alemanha). Só dois mostraram alguma coisa (Holanda e Alemanha). A Argentina, para variar, como se já não bastasse o gol de mão do Maradona (“mano de Deus”), em Copa passada, voltou a receber substancial ajuda da arbitragem, já que o seu gol solteiro contra a Nigéria foi irregular (dois zagueiros da Nigéria foram seguros na área na cobrança do escanteio que originou o gol). A Inglaterra suou para empatar com os Estados Unidos.
POR outro lado, a Alemanha mostrou um belo futebol, de muita organização tática e toques rápidos, chegando rapidamente à área adversária. Não perde tempo com dribles desnecessários (será que os “gringos” sabem driblar?). E seguem à risca o que determina o treinador. Mas, não dá para medir a força dos alemães, vez que enfrentaram a fraca, inexpressiva e inocente Austrália, pois o esporte preferido dela deve ser “corrida de cangurus”. Assim, a Alemanha bateu em “cego” (quatro a zero). Até eu que sou mais bobo...
A Holanda, sim, venceu bem (dois a zero) a forte Dinamarca, mostrando um futebol eficiente e bonito. Vai dar trabalho, como naquela Copa do Mundo em que foi apelidada “Dinamáquina”. Falta ver, ainda, os também favoritos Brasil (o maior), Itália e Espanha. O Brasil, na tarde de amanhã, contra a surpreendente Coreia do Norte, com vuvuzela (que barulhão será!), “pedaladas” do endiabrado Robinho e tudo. O Robinho vai driblar até a tal Jabulani, a nova bola da Fifa, que ninguém está gostando, mormente os goleiros. Os da Inglaterra e da Argélia que o digam. Que “frangaços”! Frango, frangueiro, olha o frangueiro! Cuide-se Júlio César...
NÃO estou sentindo entusiasmo do brasileiro. Está muito silencioso para o meu gosto. Nem barulho da vuvuzela senti ainda. Estaria faltando otimismo? Antigamente, nos bons tempos, a barulheira era geral uma semana antes da estreia. Hoje, esse marasmo terrível. O jeito é esperar pela estreia, para ver se o entusiasmo toma conta desse marasmo. Do jeito que está, nem de longe dá para se imaginar que estamos em plena Copa do Mundo...
ATÉ a próxima.

Um comentário:

Bety Lopes disse...

Caríssimo Migué, há quanto tempo! Primeiramente peço-lhe desculpas por não ter lhe dado os merecidos parabéns, pelo alcance da meta de 7 mil colunas, no dia 17 de março. Fiquei muito feliz, por você, que cumpriu seu intento, e por nós, que continuamos contando com suas palavras três vezes por semana. Confesso que deixei de acompanhar a coluna por uns tempos, mas agora quero fazer disso uma rotina (vou me obrigar a reservar um tempinho, prometo! rsss). Mais uma vez, parabéns pelo talento, persistência e criatividade. E vamo que vamo rumo à coluna de número 8 mil. Abraço e inté!