quarta-feira, 3 de março de 2010

DE LETRA

DE LETRA Nº 369 (QUARTA-FEIRA, 03-03-10)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Hoje, quarta-feira, dia de amenidades, casos, “causos” e de jogar conversa fora, ficando o meu querido e glorioso América e a nossa quase filarmônica do Gutierrez (quase parando) para as colunas normais de segunda e sexta. Imaginava que ninguém tivesse mais medo de cachorro do que eu. Ledo engano! Ouvindo o radialista Eduardo Costa, em seu apreciado programa da “Rádio Itatiaia”, na tarde de anteontem, o amigo confessou que tem “pavor” de qualquer tipo de cachorro, até mesmo dos menores (pequinês, etecétera). O Dudu ganhou de mim, disparado! Vai ser medroso assim nas “profundas do inferno”...
TIVE a alegria de ter trabalhado com o Eduardo no extinto “Diário da Tarde”. O jornal perdeu um grande profissional, mas o rádio ganhou um talentoso radialista. Ele é bom mesmo. Dos melhores que conheço. Domina o microfone com uma facilidade de dar inveja. Melhor do que ele, somente a minha querida filha (na verdade, enteada) Verônica, que deve tomar posse nos próximos dias na “Rádio Câmara” (Câmara dos Deputados), depois de brilhante aprovação em concorrido concurso público. Parabéns! Essa menina vai longe. Nem preciso dizer que gostaria de ter uma filha como ela. Já tenho...
VOLTANDO ao “melhor amigo do homem”, vou contar a minha vida de cão, ou, melhor dizendo, o cão na minha vida. Meu saudoso genitor sempre teve cachorro em casa. Dois deles marcaram a minha família: White e Bolão. O primeiro, um pequeno fox muito bonito, em Leopoldina (Zona da Mata), que ficou lá quando a família veio para Belo Horizonte, em outubro de 1955. Todas as manhãs ele atravessava a cidade e ficava deitado na porta de nossa ex-casa, triste, até o dia que morreu atropelado. Antes tivesse vindo com a gente para Beagá. O segundo, um cão preto enorme, que morreu de velho. White e Bolão, quanta saudade...
E, para não perder o costume, tive três em minha residência. Dos dois primeiros não me lembro mais os nomes. Um morreu “esmagado” (uma amiga caiu sobre ele) e o outro “expulsei” de campo, digo, casa, ao sentir que ele iria crescer e ficar bravo. E o terceiro, que está com a gente até hoje, o Léo, um lindo e inteligente poodle, alegria da Rita, do Guilherme e da Verônica e, também do Zé Migué, quem diria, um homem que tem medo de cachorro. Mas o Léo é pequeno e manso, não fazendo mal a ninguém, somente aos vizinhos, quando dispara a latir. Só avança e morde quando alguém o contraria. Cão folgado, que vive dentro de casa e só vai ao terreiro passear e fazer suas necessidades. Dorme até no quarto, ao lado da cama da Rita. Vai tirá-lo de lá. Não sai nem se a “vaca tossir”...
ATÉ a próxima.

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