quarta-feira, 10 de março de 2010

DE LETRA

DE LETRA Nº 372 (QUARTA-FEIRA, 10-03-10)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Contagem regressiva. Está chegando a hora, um momento importante em minha vida. Afinal, faltam apenas três (sexta, segunda e quarta-feira) para a minha histórica coluna de número sete mil (6.625 no extinto jornal “Diário da Tarde” e 372, com a de hoje, no meu modesto Blog internacional). Ufa, que fôlego! Haja assunto! Isso é o que mais tenho. E um pouco de inspiração, é claro. Não terá bolo e velas (favor não confundir com “velhas”), vez que de velho basta o Zé Migué aqui do pedaço. Se fosse outro jornalista qualquer, vaidoso e se achando “dono do mundo com rei na barriga”, seria uma “festança” danada. Mas, prefiro ficar com a minha humildade de um bom mineiro...
HOJE é quarta-feira, dia de amenidades, casos, “causos” e de “jogar conversa fora”, ficando o meu querido e glorioso América (domingo tem clássico no Mineirão com a Raposinha/saltitante) e a nossa “moribunda” quase filarmônica do Gutierrez (está procurando outro lugar para tocar) para as colunas de segunda e sexta. Não tenho o dom dos “causos”, especialidade de meu grande amigo americano/banguense (tem a camisa dos dois clubes) Délio das Graças Gandra, o jovem que veio de Itamarandiba para brilhar na cidade grande, como bom advogado que é. Ele “mata” a turma de rir. Vale a pena ouvir os seus “causos”, que guardo e sei de cor e salteado. O moço dos cabelos brancos é muito gozado...
COISA interessante: trabalhei longos 34 anos no “Diário da Tarde”, inicialmente na Rua Goiás e, depois, na Avenida Getúlio Vargas, Bairro dos Funcionários. Aposentado desde junho de 2006, dificilmente sonho com o jornal. Será que eu não gostava do que fazia? Gostava sim (e muito). Raras vezes sonhei que estava trabalhando, entrando na redação do jornal, ligando o computador e conversando com os companheiros. No meio do sonho é que a “ficha caia” e o sonho se encerrava. Sonho ou pesadelo? Vontade de voltar a trabalhar? Nem “morta”! Já trabalhei muito na minha vida. Tudo tem o seu momento certo, para começar, trabalhar e terminar. Agora, o meu negócio é acordar tarde, passar os olhos no jornal, escutar rádio e ver televisão. E tomar o velho “guaraná”, é claro, pois ninguém é de “ferro”. Nem mesmo o Zé Migué, que também é filho de Deus. Mas, sempre bebendo com “moderação”. Todos os dias? Um dia sim, o outro também, de segunda a segunda, de 1º de janeiro a 31 de dezembro. Mamãe, que sede danada. Está na hora de “tomar uma”! Toninho, abra uma bem gelada...
ATÉ a próxima.

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