sexta-feira, 19 de março de 2010

DE LETRA

DE LETRA Nº 376 (SEXTA-FEIRA, 19-03-10)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Vai ficar bonito demais! Vendo uma foto do nosso Independência, que sempre foi belo e confortável, no “Estado de Minas” de hoje, comecei a sonhar, imaginando como vai ficar, para inveja dos torcedores da “fajuta”, “fuleira”, famigerada e protegida duplinha RapoGalo. Gente, inveja “mata”! Coisa de Primeiro Mundo, como são os estádios europeus. Tudo será conferido em outubro próximo, quando o Gigante do Horto ficará pronto. Sete meses aproximadamente. Se Deus assim o permitir, devo estar presente à inauguração, que vai coincidir com a participação do Coelho no Campeonato Brasileiro da Série B. Aí, o feliz torcedor americano vai cantar o samba “Que bonito é...”. Hoje, canta, que bonito vai ficar o nosso Independência. Bonito demais, como diria o radialista Álvaro Damião. E o cantor/compositor Gonzaguinha cantaria “é bonito, é bonito e é bonito...
MAS, acordando e voltando à realidade de hoje, diria que o meu América, mesmo não jogando no final de semana, vai dormir domingo ainda na oitava colocação do Campeonato Mineiro, vez que não pode ser alcançado pelos quatro últimos colocados. O Coelho só volta a jogar na noite de segunda-feira, em mais um horário “pornográfico”(20h30), quando recebe a Pantera de Governador “Valadólares”, a terceira colocada da competição e já classificada para o primeiro “mata-mata”, o que o Coelho ainda não conseguiu, mas pode conseguir na “Segundona sem lei”. Vencendo, iria transformar a derradeira partida da fase classificatória (Zebu Fujão no Uberabão) em “amistoso de luxo”. Dá-lhe, Coelho...
ENQUANTO isso, a Raposinha/saltitante e o Galinho/sem/esporas já se classificaram para o primeiro “mata-mata”. Gente “apressadinha”! Tem nada não, a gente se encontra lá, vez que o Coelho não tem pressa. Ele sabe que vai chegar, por ser como a água do rio, que alcança seu objetivo por saber contornar os obstáculos do caminho. No nosso caminho não tem “pedra”. Somente na poesia do imortal mineiro de Itabira Carlos Drumond de Andrade. No meio do caminho tinha uma pedra, tinha uma pedra no meio do caminho...
PS – Pedra tem no caminho da nossa quase filarmônica do Gutierrez, que está custando a voltar aos bons dias. De repente, nada mais do que de repente, desapareceram vários talentosos músicos, como Nortinho (violão e voz), Orfeu Braúna (bandolim) e outros, que “sumiram, ninguém sabe, ninguém viu”, como na música Conceição, tão bem interpretada pelo Cauby Peixoto. Nossa banda, tão bem dirigida pelo amigo Jésus Wagner Marques Brito, o americano/santista da timba afinada e barulhenta, mandou-se para o bairro Buritis, onde faz amanhã talvez a segunda e última apresentação, ficando de retornar ao restaurante do Barroca Tênis Clube no sábado que vem. Será? Digo será, pois a nossa banda virou uma incógnita só. Como “bumbum de menino” ou “barriga de mulher”, que ninguém sabe o que pode acontecer...
ATÉ a próxima.

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