quarta-feira, 24 de março de 2010

DE LETRA

DE LETRA Nº 379 (QUARTA-FEIRA, 24-03-10)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Hoje, quarta-feira, dia de amenidades, casos, “causos” e de “jogar conversa fora”, ficando o meu querido e glorioso América e a nossa “moribunda” quase filarmônica do Gutierrez (ou seria do Buritis?) para as colunas de segunda e sexta. Não sei o motivo, mas, de quando em vez, bate aquela vontade danada de pisar na areia e tomar um banho de mar. Coisa ligeira. Fico mais sentado na cadeira de um bar e tomando o velho “guaraná” do que pisando na areia e tomando banho de água salgada. Mar eu olho de longe (apreciando, é claro). Praia, para mim, não passa de pretexto para viajar. Quando trabalhava, não tinha conversa, minhas férias eram em uma praia qualquer. Mas, depois de minha merecida aposentadoria, minha “praia” são os bares da vida, em minha Beagá, para ser mais exato, nos bares do meu Gutierrez. E está bom demais...
CONHEÇO praias de poucos Estados desse mundão chamado Brasil: Espírito Santo, Rio de Janeiro, Bahia, Sergipe, Alagoas, Rio Grande do Norte e Ceará. Pronto, sete Estados. A primeira que conheci, em meados da década de 60, foi a de Marataízes/ES. Fiquei maravilhado com aquele “marzão besta”. Depois, vieram as outras. A que me deixou mais saudades foi a de Taiba/CE, que conheci no inicio de 1971, quando participei do Projeto Rondon pela primeira e última vez. Foi um mês de “papo pro ar”, o tempo todo na praia, já que não havia tanto trabalho assim para advogados em tal projeto. Meus companheiros de equipe “ralaram” bem (engenheiro, médico, odontólogo, por exemplo).
POR determinação da direção do Projeto Rondon, fiz três palestras (Direito de Família, Direito Penal e Direito Civil) e fui o “delegado”, proibindo que menores jogassem carteado e ingerissem bebidas alcoólicas, o que era corriqueiro na pequena e linda Taiba. A última semana no Ceará foi na bela Fortaleza, esperando pelo avião da FAB, que levou e trouxe a turma. Foi quando conheci as praias de Iracema e do Futuro, que estava começando a ser construída. Voltei lá no início da década de 80, com o advogado José Arteiro Cavalcanti Lima, que é cearense e tem um apartamento em Fortaleza.
QUE viagem “maluca”! De carro. Direto e reto, parando apenas para reabastecer e fazer um lanche ligeiro. Pouco mais de 50 horas de estrada, vendo o sol nascer dois dias seguidos. Na direção, Zé Arteiro e seu irmão Dracon no revezamento. Quando um dirigia o outro dormia, ao passo que o folgado Zé Migué ficava no banco traseiro, só apreciando a paisagem. Na volta, não quis nem saber. De avião é mais rápido. Os “doidos” do Zé Arteiro e Dracon voltaram de carro. Dois dias depois eles chegaram em Beagá. De carro, nunca mais! O mais longe que fui de carro foi no Sul da Bahia, mesmo assim, pernoitando em Teófilo Otoni/MG. Bons tempos...
ATÉ a próxima.

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