terça-feira, 23 de março de 2010

DE LETRA

DE LETRA Nº 378 (TERÇA-FEIRA, 23-03-10)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Minha modesta coluna sai normalmente segunda, quarta e sexta. Mas, excepcionalmente hoje, estou escrevendo, por culpa da esculhambação que virou o futebol mineiro. Parece brincadeira, mas marcaram o jogo do meu querido e glorioso América para o horário “pornográfico” das 20h30, em plena segunda-feira. Como escrevo a coluna na parte da manhã, como poderia escrevê-la ontem se o jogo foi no período noturno? Só se eu fosse adivinho! Por causa disso, fui obrigado a abrir a exceção, terminando hoje o que comecei ontem. Coluna em capítulos, como se novela fosse. Triste conclusão: um público pagante de pouco mais de 500 “almas penadas”. Futebol amador? Até parece...
PÚBLICO irrisório e ridículo, para um bom jogo que seria decisivo para a Pantera de Governador “Valadólares” (disputava ainda a primeira colocação da fase classificatória, o que já não pode mais acontecer) e o Coelho, que disputava a classificação, o que ficou para amanhã (caso de derrotas de Caldense e América de Teófilo Otoni) ou domingo (caso vença ou empate com o Zebu Fujão no Uberabão). Era tudo que o meu querido e glorioso América não queria. Infelizmente, é a rotina do Coelho, deixar tudo para a undécima hora. Sofrimento até o fim do torcedor americano. Tem mais um “filme de terror” para nós, americanos. A família que sofre junto, permanece junto. Esse é o Coelho...
ONTEM, nem bem liguei o meu aparelho (de televisão, bem entendido) e o Democrata/GV marcou o seu gol, logo aos 9 minutos, dominando praticamente todo o primeiro tempo. No segundo o América jogou melhor, mas ficou no gol de empate do zagueiro Gabriel aos 2 minutos. Um jogo de dois tempos distintos. Foi o sétimo jogo seguido do América no Mineirão, com duas vitórias, quatro derrotas e um empate. Não decidiu em casa e agora vai decidir fora (em Uberaba) ou torcer para tropeços da Caldense (recebe o América/TO) e do próprio América da interlândia (recebe o Galinho/sem/esporas amanhã em jogo de apenas 25 minutos, que está empatado em dois gols). Coisas de um futebol (des)organizado. Que estrago está fazendo a chuva! No caso de Teófilo Otoni, um quase dilúvio. Dizem que o Noé estava de plantão naquele jogo...
PS – Ao contrário do informado na coluna de ontem, a nossa quase filarmônica do Gutierrez não fez apresentação no Bairro Buritis, na tarde de sábado. Primeira e única, vez que tem outras duas bandas “paraguaias” tocando pela aí (uma do Nortinho e Orfeu Braúna e outra do Alemão). Espero que no sábado que vem tenha mais música. Afinal, não teremos a concorrência “desleal” do velho ludopédio, já que a rodada final da fase classificatória do Estadual será no domingo. Vamos lá, americano/santista Jésus Wagner Marques Brito. Prepare sua timba afinada e barulhenta e convoque os demais talentosos músicos...
ATÉ a próxima.

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