segunda-feira, 15 de março de 2010

DE LETRA

DE LETRA Nº 374 (SEGUNDA-FEIRA, 15-03-10)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Contagem regressiva. Falta apenas uma coluna para a de número sete mil. Depois de amanhã chego lá, se assim Deus o permitir. Ontem, faltou muita coisa para que o meu querido e glorioso América saísse do Mineirão com um resultado melhor. Uma pena! A sorte do Coelho é que os quatro últimos colocados estão perdendo pontos seguidos. É o que o mantém na faixa dos oito classificados que devem disputar a fase decisiva do Campeonato Mineiro, com apenas três vitórias em nove jogos (o chamado “mata-mata”), já fora do perigo do rebaixamento (vai embora trem). Ainda está dentro do “G8”, a despeito de tudo, faltado somente dois jogos da fase classificatória (Democrata Pantera no Mineirão e Uberaba Zebu “Fujão” no Uberabão). Falta pouco...
O QUE não faltou ontem foi o América jogar melhor e não voltar a perder oportunidades incríveis, mormente com Fábio Júnior e Joãozinho, um problema crônico e duradouro. Faltou também uma melhor colocação do goleiro Gleguer naquele gol do “meio da rua”. Que falha! E atenção na saída de bola nos outros dois gols celestes. Errar passe perto da grande área é fatal, como foi ontem...
FALTOU, finalmente, um “soprador de apito” imparcial. Tem razão o dirigente americano Marcus Salum, ao reclamar dos “dois pesos e duas medidas”, marcações diferentes em lances semelhantes. Na área do Coelho o árbitro deu pênalti; na da Raposinha/saltitante, não. Que coisa horrorosa! Problema crônico e inacabável no futebol mineiro, em que peso da camisa vale muito. E como! O negócio nas Montanhas continua sendo as cores azul, preto e branco. O verde que “se dane”. Isso explica o Coelho estar com onze pontos a menos do que a Raposinha e quatro a menos do que o Galinho/sem/esporas. Até quando isso vai perdurar? Até, quem sabe, quando o Sargento Garcia prender o Zorro...
PS – Para mandar abraços especiais às aniversariantes de ontem, a minha querida Rita Maria e a talentosa jornalista Renata Monteiro, filha de meu ex-companheiro Márcio Renato no extinto jornal “Diário da Tarde”, que veio de Arraial Dajuda (Sul da Bahia) para comemorar com a filha. E para dizer que a nossa quase filarmônica do Gutierrez continua desaparecida do bairro, vez que sábado voltou a tocar no Buritis, por determinação de seu comandante Jésus Wagner Marques Brito. De um lado, a intransigência do Toninho Afonso, do outro o “estopim curto” do americano/santista Jésus Brito, com cada um “puxando a sardinha para o seu lado”. Azar dos admiradores da boa música, que, assim, seguem sem poder apreciar o talento dos nossos músicos. Quem quiser que os siga. “Perseguindo-os”, quem sabe...
ATÉ a próxima.

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